Carlos Renaux e outros sete clubes pedem mudanças na Série B do Catarinense
Clubes querem turno único, rebaixamento de um único clube e liberação de público, entre outras medidas
Clubes querem turno único, rebaixamento de um único clube e liberação de público, entre outras medidas
O Carlos Renaux assinou um requerimento com outros sete clubes da Série B do Campeonato Catarinense para pedir, à Federação Catarinense de Futebol (FCF), diversas mudanças na competição, prevista para começar em 20 de junho. Entre as mudanças, estão a redução na quantidade de partidas, o rebaixamento de um único clube e a liberação de público. O Barra e o Tubarão são os únicos clubes que não se juntaram às reivindicações.
Após reuniões com os clubes, a tabela da Série B do Catarinense já havia sido publicada em 16 de abril, antes do prazo legal. Em 20 de abril, foram publicados também o regulamento específico e o plano de ação. A princípio, o Vovô estreia em 20 de junho, contra o Tubarão. A primeira fase termina em 12 de setembro, e as datas seguintes são destinadas à final.
O presidente do Carlos Renaux, Altair Heck, o Taico, explica que todas as pautas propostas pelos oito clubes têm como motivo as dificuldades financeiras pelas quais os clubes estão passando por conta da pandemia, e que os clubes buscam um campeonato com menos custos. Ele ressalta também que os clubes não são inflexíveis sobre o requerimento, mas espera que os assuntos sejam rediscutidos e negociados.
“Não tinha condições de fazermos o campeonato em turno e returno. A Série A já não foi assim. Acredito que os clubes e a federação querem o bem do campeonato, e que ele seja realizado”, comenta. Com 10 clubes em turno e returno, todos os times jogam pelo menos 18 partidas. Os finalistas da Série A estadual de 2021 jogarão no máximo 17, com possível exceção da Chapecoense, que teve dois jogos anulados.
Quando a mudanças na exigência de testes para Covid-19, a pauta está mais em aberto. Taico relata que a ideia é que estas exigências caibam exclusivamente às autoridades, fora do ambiente do futebol. O presidente do Vovô destaca o impacto dos testes nos clubes e sugere que sejam feitas mudanças na frequência deste procedimentos. Em 2020, por exemplo, o Brusque investiu R$ 120 mil em exames do tipo nas diferentes competições que disputou.
Das reivindicações, Taico não se mostra otimista quanto à quantidade de clubes rebaixados na Série B. No requerimento, é pedida uma diminuição, de um para dois. No entanto, isto poderia causar algum desequilíbrio com as outras divisões, em especial com a Série C, da qual está pré-estabelecido que campeão e vice terão vaga na segunda divisão em 2022.
Quanto à liberação de público com máscaras e “demais protocolos sanitários”, os clubes argumentam no documento que já houve reabertura de parques temáticos e eventos diversos em Santa Catarina. E que, portanto, seria viável a abertura ao público com capacidade reduzida. De acordo com Taico, o adiamento do campeonato tem como motivo contribuir para planos de tentar a liberação do público.
Assinaram o requerimento: Carlos Renaux, Atlético Catarinense, Caçadorense, Camboriú, Inter de Lages, Nação, Guarani de Palhoça e Fluminense de Joinville.
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