Carlos Renaux enfrenta Inter de Lages neste domingo pelas quartas de final da Série B; saiba como assistir
Vitor Xavier está à disposição; na preparação, Paulo Massaro se baseia no último jogo do Leão Baio
Vitor Xavier está à disposição; na preparação, Paulo Massaro se baseia no último jogo do Leão Baio
O Carlos Renaux enfrenta o Internacional às 15h deste domingo, 7, no estádio Vidal Tamos Júnior, o Tio Vida, em Lages, no jogo de ida das quartas de final da Série B do Campeonato Catarinense. A equipe brusquense tem três retornos de suspensão, além de poder contar com o atacante Vitor Xavier, que se recuperou de uma lesão. Na primeira fase, o Vovô aplicou 4 a 1 sobre o Leão Baio no Augusto Bauer.
O técnico Paulo Massaro comandou um treino no estádio Maria Steffen, do América, na tarde desta sexta-feira, 5. Foi trabalhada a movimentação da última linha defensiva, com uma outra parte da sessão voltada às finalizações.
O zagueiro Cleyton, o goleiro Denison e o volante Ítalo estão disponíveis, após terem cumprido suspensão por acúmulo de cartões amarelos na nona rodada. Estão pendurados os volantes Jô e Diogo Fogliato, além do atacante colombiano Juan Palacios.
Uma novidade é o retorno do atacante Vitor Xavier. Ele foi desfalque na vitória contra o Guarani porque se recuperava de uma lesão sofrida na partida anterior contra o Blumenau, no lance que originou a expulsão do zagueiro Paganelli. O jogador do Vovô concluiu os trabalhos de transição e está disponível.
O Vovô do futebol catarinense ainda treina na manhã deste sábado, 6, e inicia a viagem a Lages no início da tarde.
O Inter de Lages obteve a classificação ao vencer o Caravaggio por 1 a 0 em Nova Veneza, no Sul do estado. A combinação desta vitória com as derrotas de Guarani e Blumenau na última rodada levaram o Leão Baio da nona à sétima posição, ainda vivo na luta por uma vaga à Série A estadual.
“Vou me basear no último jogo deles. Acho que o último jogo deles mostra a força que eles têm. Necessitavam de uma vitória. Teoricamente, era o jogo do ano deles, e eles conseguiram. Vou me basear nisso para também tentar entender que pode ser o jogo mais importante agora”, comentou o técnico Paulo Massaro na coletiva desta sexta-feira, 5.
“Prevejo um jogo muito difícil, de muita atenção. Vamos jogar no campo do adversário, um time tradicional do estado, que tem sua torcida. Estamos nos preparando para isto. Vejo um novo campeonato, mas também não posso deixar de exaltar as qualidades da minha equipe, de trabalhar em cima do potencial da minha equipe. (…) Tirar a lembrança do que foi aquele 4 a 1. Isto não existe para a gente”, completa.
O volante Lucas Gonçalves é um dos reforços mais recentes do Carlos Renaux, e está prestes a fazer seu terceiro jogo com a camisa tricolor. Para ele, a adaptação tem sido bastante simples.
“Já trabalhei com o Paulo [Massaro], então fica fácil. Já sei o jeito de ele trabalhar, a metodologia. E o grupo é uma família, me acolheu super bem. Fica tudo mais fácil. A engrenagem funciona da melhor maneira. Então não tive dificuldade nenhuma, nem com o grupo e nem com o estilo de trabalho do professor Massaro.”
O Carlos Renaux encerrou a primeira fase da Série B estadual com cinco vitórias, dois empates e duas derrotas, 14 gols marcados e cinco gols sofridos. Paulo Massaro estreou na quarta rodada e, sob seu comando, o tricolor obteve cinco vitórias e um empate, com 13 gols marcados e apenas um sofrido.
A partida tem transmissão ao vivo da Eleven Sports. O pré-jogo começa minutos antes do apito inicial.
Na coletiva, Massaro foi perguntado se as tensões entre Brusque e Carlos Renaux por conta do gramado do Augusto Bauer podem causar antipatia da torcida quadricolor a ponto de existir pressão e torcida para que o tricolor não conquiste o acesso à elite estadual.
O técnico afirmou que torce pelo sucesso dos dois times profissionais da cidade. Relatou que o convívio entre jogadores e comissões técnicas no Augusto Bauer é saudável e amistoso, e vê nesta relação um exemplo a ser seguido. Também afirmou que o problema com o quadricolor deve ser com o VAR, e não com o Carlos Renaux.
Confira algumas aspas sobre o tema:
“Eu me dou muito bem com o treinador Luan Carlos, com toda a comissão do Brusque. É o único lugar no mundo em que duas equipes conseguem conviver num mesmo ambiente de trabalho. A sala da minha comissão técnica está de frente para a sala da comissão técnica do Brusque. Temos respeito um pelo outro, conversamos sobre futebol. Todo mundo se dá bem.”
“Se existe rivalidade, acho que deveria existir com o VAR. Pelo que eu tô entendendo, tudo que veio a acontecer foi através do VAR. O pênalti foi anulado pelo VAR, ontem teve um problema com o VAR. Eu não quero entrar no mérito. No meu campeonato, infelizmente, não tem VAR.”
“Se a torcida do Brusque tem algum problema, acredito que tenha que ser com o VAR. Porque, até então, pelo que entendi, acho que são três ou quatro jogos que vêm de reclamações pela intervenção do VAR. Não pelo Carlos Renaux. O Carlos Renaux não entrou em campo, o Carlos Renaux não subiu a plaquinha. O Carlos Renaux não fez sinal do VAR, o Carlos Renaux não mandou áudio para o juiz.”
“Torço, particularmente, para que o Brusque tenha sua ascensão, para que ela continue, porque isto é importante para a cidade. (…) Dois clubes na primeira divisão. Acho que a cidade só tem a ganhar. Para todo mundo é bom. Não vejo um clima ruim, pelo contrário.”
“Se a gente tiver que ter alguma rivalidade, alguma coisa, que seja dentro do campo. Porque no esporte, alguém tem que vencer. Mas que possam assistir, na arquibancada, um senhor com a camisa do Brusque, outro com a camisa do Carlos Renaux, e no final tomarem uma cerveja, um café.”