Casal morre carbonizado após incêndio atingir casa, em Blumenau
Ocorrência foi registrada na madrugada desta terça-feira
Ocorrência foi registrada na madrugada desta terça-feira
Um casal morreu na madrugada desta terça-feira, 25, em Blumenau, após um incêndio atingir a casa onde eles estavam. A residência fica localizada na rua Alberto Koffke, no Centro, em frente ao Clube 25 de Julho. Além disso, uma pessoa também ficou ferida com o incêndio.
No local moravam cerca de 15 pessoas. A casa mista tinha dois pavimentos. Boa parte dos moradores conseguiu sair do local. O incêndio ocorreu por volta das 3h30.
O casal morreu carbonizado. Segundo informações preliminares, a mulher estaria grávida. Além deles, dois cachorros que estavam no local também morreram.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o combate as chamas foi realizado por meio de três linhas de mangueiras com uso de três caminhões de incêndio. Foram utilizados, aproximadamente, 40 mil litros de água para extinção e rescaldo do fogo.
As duas vítimas fatais ainda não foram identificados oficialmente. De acordo com o Instituto Geral de Perícias (IGP), o estado de carbonização dos corpos é tão grave que a identificação só poderá ser feita através de exame de DNA.
O processo de exames de DNA tem uma certa demora. Segundo o IGP, primeiramente são feitas as coletas nos corpos das vítimas e as amostras são encaminhadas ao laboratório em Florianópolis. Na sequência, é necessário que os familiares das supostas vítimas entrem em contato, para que sejam colhidos amostras de DNA deles e se faça a comparação.
Além disso, a maior demora se dá após a comparação, pois o resultado dura cerca de quatro a seis meses para ficar pronto.
Segundo relatos de outros moradores do imóvel onde aconteceu o incêndio e de vizinhos, o casal que morreu era formado por um venezuelano de 33 anos e uma mulher, nascida em Joaçaba, de 22. Porém, os dados só serão confirmados após resultado de DNA.
Os relatos no local do incêndio também eram de que a mulher carbonizada no incêndio estava grávida de sete meses. Segundo o IGP, a vítima realmente era gestante, de no mínimo cinco meses, devido a formação já evoluída do bebê.
Colaborou Jotaan Silva