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Casarão ao alcance de todos os brusquenses

Museu virtual dará à população a chance de conhecer cada cantinho da mansão do cônsul Carlos Renaux

O coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da instituição, Marcelius Oliveira de Aguiar, será o responsável por desenvolver o museu virtual, propriamente dito. Ele tem diversas especializações sobre realidade aumentada e se colocou à disposição para criar o museu virtual da Villa Renaux.

O processo de criação do museu é bastante semelhante ao de um jogo, explica o professor. De acordo com ele, as ferramentas e os softwares utilizados são os mesmos, mas com outra finalidade. “Ao invés de pensarmos somente em um jogo, estamos pensando única e exclusivamente na educação. Em como passar isso para o usuário”, diz.

Estudantes de Arquitetura e Urbanismo têm parte importante no desenvolvimento do museu virtual | Foto: Bárbara Sales
Com o casarão transformado na estrutura de um jogo, será possível caminhar pela casa, fazer simulações com vários tipos de clima – chuva, sol, nublado – abrir e fechar as janelas, movimentar cadeiras. Tudo o que o visitante poderia fazer se estivesse pessoalmente no local, vai ser possível pelo computador.

O professor destaca que a ideia é criar a ferramenta em plataformas online – para ser visitada por meio do site – e também offline, disponível em CDs, por exemplo, para que professores possam utilizar o conteúdo em sala de aula. “O objetivo de tudo isso é educar de forma clara e lúdica”, diz.

Para poder reproduzir cada canto da casa, Ariele e Paloma precisam medir cada local | Foto: Bárbara Sales

Para que o casarão possa ser visitado virtualmente, o trabalho é bastante intenso. Duas acadêmicas do sexto período de Arquitetura e Urbanismo da instituição, Ariele Mahara Marchi Freitas e Paloma Doabroski Lana, estão redesenhando toda a casa digitalmente.

Elas já fizeram a planta baixa do casarão que servirá de base para o museu virtual e agora trabalham nos detalhes da casa, como as esquadrias. “As janelas têm detalhes bem minuciosos, então nós tentamos deixar o mais próximo possível da edificação original”, explica Ariele.

Para isso, elas precisam medir tudo com a trena, observar cada detalhe e desenhar tudo nos softwares específicos. “Como é uma edificação de 1932, a gente não tem nada do projeto. Tudo tem que ser refeito, medido”, diz.