Catarinenses poderão consultar desaparecidos no celular
Novo módulo do aplicativo Sinesp Cidadão permite consultar pessoas que desaparecem
Novo módulo do aplicativo Sinesp Cidadão permite consultar pessoas que desaparecem
A Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ) disponibilizou mais um módulo para o aplicativo Sinesp Cidadão. Depois dos recursos para verificar mandados de prisão em aberto e carros com restrição de roubos e furtos, agora o usuário poderá acessar informações sobre pessoas desaparecidas. Até o momento, Espírito Santo, Santa Catarina e Sergipe assinaram o termo de cooperação com o governo federal e compartilharam as informações sobre pessoas desaparecidas.
Inicialmente disponível para o Google Play, o módulo foi baixado por 2.670 usuários em quatro dias. Oferece informações sobre 4 mil pessoas desaparecidas. Até 15 de novembro, será disponibilizada a versão para o IOS e, início de dezembro, para o Windows Phone. As informações sobre as pessoas desaparecidas foram repassadas por delegacias especializadas dos estados e há, segundo a Senasp/MJ, uma boa perspectiva para que as demais unidades da Federação também associem seus bancos de dados ao aplicativo.
Além dos três estados, que já incorporaram o cadastro de desaparecidos ao aplicativo, o Rio de Janeiro está em fase de integração. Já Bahia e São Paulo estão definindo a tramitação para assinatura e disponibilização das informações.
A meta da Senasp é atingir, até o final de 2014, pelo menos 11 estados que já discutem junto ao governo federal estratégias para melhorar o serviço no País.
Segundo a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o aplicativo também é utilizado pelas forças policiais, mas serve principalmente para o cidadão. “Assim ele pode auxiliar os órgãos de segurança pública sem se arriscar. Procuramos usar a tecnologia, aliá-la ao serviço público e tornar o cidadão um parceiro da polícia”, explicou a secretária.
Recursos
O aplicativo foi lançado em dezembro de 2014, inicialmente com a função para identificar carros que tenham restrição de roubos e furtos, cujo recurso permite que qualquer pessoa possa consultar uma placa. Já o módulo Mandado de Prisão mostra pessoas que respondem algum processo criminal na Justiça e que possuem mandados de prisão em aberto. Este foi lançado há cinco meses. O cidadão deve acionar sempre a polícia nos dois casos.
Segundo a Senasp/MJ, o aplicativo já foi baixado mais de 2,5 milhões de vezes até o mês de setembro. O aplicativo ajudou a recuperar 87 mil veículos roubados e a prender quatro mil pessoas foragidas.