Catarinenses votam a favor de lei que permite a prefeituras extrapolar gastos com pessoal
Irresponsabilidade total
Estavam lá vários catarinenses, votando a favor, na lamentável sessão, na noite de anteontem, na Câmara dos Deputados, de absurdo e inaceitável projeto que permite aos municípios passar dos limites de gastos com pessoal (hoje de 60% da receita) e jogar para o espaço a Lei de Responsabilidade Fiscal, uma das poucas que deu certo e é ainda respeitada e temida no país.
Em alta
O comentarista político da Globo News, Gerson Camarotti, citou ontem o senador Esperidião Amin (PP-SC) como um dos fortes candidatos para presidir o Senado e com apoio explícito (o que pode ser um fator negativo, dependendo das circunstâncias futuras) do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro. O site O Antagonista afirmou que o presidente conversou ontem com Amin sobre o assunto.
Avião
O Cessna Citation II, que o governador eleito Carlos Moisés quer vender assim que assumir, tem um histórico: ele foi dado pelo falecido empresário Jarvis Gaidzinski como dação em pagamento por dívida milionária que a empresa Eliane tinha com o governo estadual, na administração do governador Vilson Kleinubing. Aliás, se esse avião falasse….
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Chega!
A propósito de nota, aqui, esta semana, informado que câmaras de vereadores estão gastando dinheiro com diversas “homenagens” (assim mesmo, com aspas, porque praticamente tudo é encenação) um leitor sugere que os mesmos legislativos tomem vergonha e aprovem lei proibindo a instituição de novas honrarias por alguns anos e que se tente, se for possível, eliminar a maioria das atuais.
Lá e cá
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, pediu para seu vice eleito, o general Hamilton Mourão, que feche a boca quanto a alguns assuntos. Tudo indica que os dois terão uma relação um tanto tensa no governo. Enquanto isso, em SC, o governador eleito, Carlos Moisés, não tem tido preocupação nenhuma com o presidente do PSL no estado, Lucas Esmeraldino, o principal responsável e padrinho de sua vitoriosa candidatura. Não porque Lucas tem falado isso ou aquilo, mas porque tem sido ignorado mesmo. Não se fala outra coisa em algumas rodas.
Telhado de cristal
Na mesma terça-feira em que um advogado foi ameaçado de prisão por dizer à sua frente, em um avião, que o Supremo Tribunal Federal é “uma vergonha”, o ministro Ricardo Lewandowski assinou artigo na “Folha de S. Paulo” no qual cita a Declaração Universal dos Direitos do Homem, abrangendo, segundo ele, “as franquias essenciais para uma convivência minimamente civilizada entre as pessoas”.
Faço o que digo
Faço o que digo e faça o que eu faço. O Ministério Público de SC, que tanto cobra dos outros o cumprimento de leis, dá exemplo, sim. Na sua nova sede, que inaugura hoje em Florianópolis, cada andar conta com dois banheiros para pessoas com deficiência. O auditório foi projetado de forma a abrigar espaços para pessoas com dificuldades de locomoção, obesas e que estiverem com cão guia. Conta, ainda, com uma plataforma elevatória vertical para acesso de pessoas com mobilidade reduzida.
Paixão
Quem passou por Chapecó depois de domingo passado se impressiona com o orgulho extremo de toda população pela permanência da Chapecoense na série A do futebol brasileiro. Comerciantes dizem que estão vendendo mais, que há mais hóspedes nos hotéis e que os negócios desde então estão engrenando melhor em todos os segmentos de atividade.
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Sem preferência
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados rejeitou projeto de lei do deputado Valdir Colatto (MDB-SC) que, entre outros pontos, concede preferência de atendimento no SUS aos doadores de órgãos e seus familiares, e criminaliza a destruição de órgão disponibilizado para transplante. Prevaleceu o entendimento de que a doação deve ser um ato de solidariedade, sem expectativa de contrapartida. Correto.
Loteria
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o projeto do deputado Jorginho Mello (PR-SC) que autoriza os estados a criarem loteria para destinar recursos visando a valorização da educação. A Loteria Estadual de Valorização da Educação (LEVE) vai destinar, no mínimo, 50% da arrecadação de cada sorteio para ajudar na melhora da qualidade de ensino. O restante será destinado ao vencedor do prêmio e para cobrir custos operacionais de cada sorteio.