Cerca de mil famílias aguardam imóvel da Prefeitura de Brusque
Município fez a entrega de 15 apartamentos em agosto e fará de mais sete unidades habitacionais
Em torno de 850 a mil famílias estão aguardando para receber seu imóvel dentro do Plano Habitacional da Prefeitura de Brusque. Elas estão inscritas em cadastro que foi atualizado em julho deste ano e que serve da base para que o município mapeie as necessidades de moradia da população de baixa renda.
No mês de agosto, foram entregues 15 apartamentos e, agora, a prefeitura se prepara para fazer a entrega de mais sete unidades habitacionais. O secretário de Assistência Social e Habitação, Deivis da Silva, explica que são imóveis recuperados pela Caixa Econômica Federal e que o município poderá fazer uma nova seleção de moradores. Na ocasião, foi feito o chamamento para famílias com inscrições mais antigas, datadas de 2010 ou 2012, e também para novos interessados.
As 15 unidades habitacionais foram entregues após a saída de antigos moradores. De acordo com o secretário, as razões pelas quais os apartamentos ficam vagos são várias. “Muitas vezes o morador se muda de cidade e acaba desistindo, ou não consegue mais pagar as parcelas e volta a morar com familiares, por exemplo. São várias situações, mas esses são os casos mais comuns.”
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Quando isso ocorre, a Caixa Econômica retoma o imóvel e o coloca à disposição da prefeitura para que seja feita nova listagem de interessados, que são selecionados conforme a pontuação no cadastro.
“Pretendemos fazer um novo plano habitacional, que já está em fase de mapeamento. Queremos fazer o projeto junto ao Governo Federal, numa área maior, em que toda a estrutura, ruas, saneamento básico e a construção fiquem a cargo de uma empresa vencedora de licitação. Seriam em torno de 100 a 130 unidades”, diz o secretário.
Além disso, a prefeitura tem também projeto em que os moradores recebem do município um terreno e o projeto de execução da construção, responsabilizando-se pela construção que deve ser feita conforme o planejado. Nesta modalidade, conforme Silva, seriam cerca de 30 unidades.
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Quanto ao número de famílias inscritas no cadastro, que foi realizado entre os dias 2 e 27 de julho, o secretário da pasta afirma que não é um número confortável, mas também não chega a ser alarmante: “Já houve sete, oito mil famílias no aguardo. Caiu bastante. É um número difícil, mas que dá pra trabalhar. É uma meta que tentaremos atender”.