Cerca de oito mil pessoas visitaram o 13º Mercado de Pulgas neste fim de semana
Evento ocorreu no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof e reuniu mais de 100 expositores
Evento ocorreu no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof e reuniu mais de 100 expositores
A paixão por antiguidades marcou mais uma edição do Mercado de Pulgas em Brusque. A 13ª edição do evento ocorreu neste fim de semana, nos dias 9 e 10 de março, no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof.
Discos de vinil, tocadores de disco, bicicletas, brinquedos, roupas, louças e moedas são alguns dos produtos expostos. Participaram do evento mais de 100 expositores vindos principalmente de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
“Além do evento ser de antiguidades, é um evento cultural, as pessoas vêm para cá e relembram muita coisa do passado”, comenta Vilmar Araldi, organizador do evento.
O sentimento de recordação é contado pelos visitantes José Aldo Pereira e Isaura Constantine Pereira, moradores de Gaspar, que estiveram no Mercado de Pulgas de Brusque pela primeira vez neste domingo.
Para Isaura, alguns itens de decoração trouxeram à memória lembranças de quando era criança. “Os biscuits, minha mãe tinha a sala cheia”, conta.
Pereira ficou encantado com as bicicletas antigas e os produtos de marcenaria. “Tanta coisa que relembra a infância, muito bonito”.
O casal conta que ficou admirado com a diversidade de produtos. “Como esse povo guarda coisas”, diz Isaura.
Novos expositores
A 13ª edição do Mercado de Pulgas contou com cerca de dez novos expositores. Um deles é João Marcelo Arriola, proprietário da Casa do Colecionador, de Curitiba (PR). Ele compra, vende e troca principalmente cédulas e moedas antigas do Brasil e do mundo.
Arriola conta que decidiu expor no evento porque a região é rica em materiais antigos.
“A iniciativa do pessoal de Brusque por fazer essa feira é muito legal porque quem não coleciona, não ajuda a conservar a história”.
Há mais de 20 anos ele começou a colecionar cartões telefônicos. “Cresceu demais a minha coleção e acabou virando um comércio. Eu fui misturando e hoje eu mexo com qualquer coisa de coleção”, conta
Francisco Demmer, de Rio do Sul, é dono da Sotão Antigo. Ele é de Rio do Sul e também expôs pela primeira vez no Mercado de Pulgas de Brusque.
Demmer conta que desde muito cedo começou a comprar e vender antiguidades. Assim como Arriola, ele tem um apreço pela história. “Toda antiguidade tem história. Você conhece não só a história do momento, mas faz o segmento dela inteira”.
A coleção que ele mais gosta é do gramofone. O item é um tocador de discos que tem uma corneta. “O gramofone é a manivela. Os discos, na época que saíram, eram uma faixa só. Então num baile, tocava uma faixa. Aí virava o disco, dava corda de novo, tocava outra faixa. Olha só que maneiro. Você vai vendo a evolução que se deu todo esse processo”, explica.
Encontro de carros antigos
No domingo, o grupo Garagem 676, do Vale do Rio Tijucas, fez um encontro de carros antigos no pátio do pavilhão da Fenarreco.
O encontro aconteceu simultaneamente ao Mercado de Pulgas, como uma segunda atração e reuniu cerca de 80 carros antigos.
Além de integrantes de Brusque, integrantes de cidades como Blumenau, Nova Trento, Itajaí, Penha, Itapema, Balneário Camboriú, entre outras, participaram do evento.
“O Mercado de Pulgas é de coisas antigas, nada melhor do que misturar com carros antigos para ter duas atrações. Foi uma coisa bacana que a gente inventou”, diz o organizador do encontro, Robson Cleber da Silva.
Próxima edição
O 14º Mercado de Pulgas está marcado para os dias 9 e 10 de novembro de 2019, no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof.