Chuva prejudica produção da Usina Municipal de Asfalto

Usina funciona normalmente mesmo com a mudança de governo e enfrentará período complicado com o inverno chuvoso

Chuva prejudica produção da Usina Municipal de Asfalto

Usina funciona normalmente mesmo com a mudança de governo e enfrentará período complicado com o inverno chuvoso

Se a previsão de que este inverno será mais chuvoso do que o normal for confirmada, a produção da Usina de Asfalto, mantida pela Prefeitura de Brusque, deverá ser reduzida. Além de prejudicar a produção de asfalto, a chuva também tem impacto na programação da Secretaria de Obras.

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Inaugurada em agosto de 2011, a Usina de Asfalto tem capacidade de produção para 80 toneladas de asfalto por hora, mas produz bem menos. Segundo o engenheiro civil Renato de Borba, responsável pela usina, atualmente a produção média é de 3 mil toneladas ao mês. O volume representa pouco menos da metade do montante máximo.

O diretor de obras da pasta, Rubio Steingräber, explica que o asfalto produzido na usina própria é utilizado em operações tapa-buraco, além de pavimentações novas. Por se tratar de um material quente, produzido a 150 °C, a capa asfáltica precisa ser aplicada logo, em poucas horas. Mas a pasta conta apenas com duas equipes de manutenção e uma para outros serviço. Ou seja, a capacidade aplicação não é tão grande quanto a da usina, que tem adequar o volume de produção à demanda.

Em dias de chuva, a produção de asfalto tem de ser parada. A oscilação em meses chuvosos é normal, acontece todos os anos, mas deve ser acentuada se a previsão do tempo se confirmar. “Nestes dias chuvosos, a usina ficou praticamente parada”, afirma Steingräber.

Menos tapa-buracos

A chuva também tem impacto direto no serviço das equipes de manutenção da Secretaria de Obras. O que acontece é que não é possível aplicar o asfalto quando o solo está molhado, isso inclui não só o dia de chuva, mas também os subsequentes, durante a secagem do local.

O diretor da secretaria explica que em dias de chuva os trabalhadores não ficam parados. Eles fazem a preparação para a passagem da capa asfáltica, que pode ser executada mesmo em locais molhados. “A gente não cancela o trabalho da equipe como um todo. O conserto funciona da seguinte forma. Por exemplo, tem um buraco ali na estrada, tem que fazer o recorte do asfalto, a limpeza, dependendo da altura, precisa de base, compactar a base, fazer a pintura de ligação e depois colocar o asfalto”, diz.

Além de contar com o asfalto próprio, a Secretaria de Obras também compra material de uma empresa licitada. Segundo o diretor de obras, é um plano B para quando houver algum tipo de problema na usina. Ele diz que o asfalto é resultado de vários insumos, e se faltar um não é possível produzi-lo.

Uma alternativa para os dias chuvosos é o chamado asfalto frio, que não é produzido na usina. Ele é comprado em sacos e aplicado mesmo sobre a chuva. É um socorro em casos emergenciais, mas Borba diz que o resultado não é o ideal e o custo é muito alto. Hoje, está praticamente abolido da rotina da Secretaria de Obras.

 

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