A seca volta a preocupar a região do Vale do Itajaí. Mal os rios se recuperaram das últimas estiagens ocorridas em 2020 e, de novo, estão sofrendo os reflexos da escassez de chuva. A situação vem se agravando em outubro.
Em Brusque, choveu 34,2 mm até esta quarta-feira, 21. Isso corresponde a apenas 23% dos 147 mm esperados para o mês inteiro de outubro. (Dados conferidos junto às estações de Ciro Groh)
Os impactos dessa situação já podem ser observados no rio Itajaí-Mirim. Sem precipitação ocorrendo de forma regular, seu nível vem baixando dia a pós dia.
A última medição feita em Brusque na manhã desta quarta-feira, junto à Ponte Estaiada, apontava um índice em torno dos 70 cm. O nível para ser considerado normal, segundo a Defesa Civil, deve oscilar 80 cm a 1 m.
Com o resultado desta atual aferição, o rio Itajaí-Mirim, em Brusque, entra em estado de atenção.
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De acordo com o meteorologista Leandro Puchalski, nos próximos dias a situação não é muito favorável para mudanças neste quadro. Pelo contrário, há condições de aumentar o número de rios com nível baixo.
“Teremos nos últimos dias de outubro alguma chuva, mas no geral, fraca e mal distribuída, ou seja, para poucas áreas”, informa Puchalski.
A seca e a imprudência
Não bastasse toda essa situação climática adversa, o homem ainda consegue piorar o cenário. Cenas que já são consideradas comuns em plena região central de Brusque.
Descartes de resíduos químicos sem um tratamento adequado partem de algumas empresas instaladas no entorno. Esse lixo é jogado no rio Itajaí-Mirim diariamente. As imagens foram capturadas na manhã desta quarta-feira:
Imagens da seca
Acompanhe na galeria abaixo, alguns registros feitos na manhã desta quarta-feira em Brusque. Podemos observar através das fotos, os efeitos da escassez de chuva no rio Itajaí-Mirim:
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