Ciro Roza reassume cadeira na Assembleia Legislativa
Esse pode ser o último cargo público ocupado pelo ex-prefeito
Esse pode ser o último cargo público ocupado pelo ex-prefeito
Ciro Roza (PSD), ex-prefeito de Brusque, está desde a metade do mês de julho de volta à Assembleia Legislativa (Alesc). Ele e outros dois suplentes da coligação DEM, PMDB, PSDB, PTB, PTC, PSL, PRB e PSC tomaram posse no mês passado. A licença dos titulares é válida por 90 dias. Esse pode ser o último cargo público ocupado pelo político, que neste mês completa 68 anos.
Esta é a sexta vez que Ciro Roza assume a cadeira no parlamento catarinense. Ele foi eleito suplente em 2010, quando fez 27.811 votos. O mandato atual é válido até outubro, mas a tendência é de que seja feito um acordo político, no sentido de que se mantenha o deputado no cargo por mais dois meses, até o recesso legislativo, em dezembro.
A reportagem não conseguiu contato com o deputado Ciro Roza nesta semana. Segundo pessoas próximas a ele, como o secretário de Desenvolvimento Regional, Jones Bosio, o ex-prefeito não deve mais disputar eleições. “Eu tenho conversado bastante com o o Ciro, ele não tem mais pretensão de disputar eleições. Ele vai ficar como um coordenador de campanhas, articulando, mas não irá abandonar a política, é uma pessoa que tem uma história”, diz Bosio.
Ciro Roza é o quinto suplente da coligação, e assumiu o lugar do deputado Darci de Matos (PSD). A última proposição apresentada por ele havia sido em abril deste ano. O então deputado, antes de perder a cadeira, em junho, solicitou mais informações sobre projeto que visava reconhecimento de utilidade pública do Instituto Joinvillense de Educação e Assistência, de Joinville. Atualmente, Ciro é membro titular de seis comissões da Alesc: Direitos Humanos; Ética e Decoro Parlamentar; Finanças e Tributação; Legislação Participativa; Saúde; e Trabalho, Administração e Serviço Público.
Embora afastado das disputas eleitorais, a vida política de Ciro Roza esteve em destaque nos últimos meses. O ex-prefeito foi condenado em última instância por improbidade administrativa, por conta de irregularidades nas obras de prolongamento da ponte Mário Olinger. O imóvel onde ele mora, no Centro de Brusque, foi leiloado, a pedido da Advocacia Geral da União, para ressarcir os cofres públicos. Ao final, contudo, o imóvel acabou sendo arrematado pela esposa do deputado. Ele aparece, ainda, na lista dos inelegíveis do Tribunal de Contas da União (TCU).