Cotado para disputar as eleições em outubro, ex-prefeito Ciro Roza assina com o PSB
Ele deixa o PSD alegando insatisfação com o apoio do partido ao governo Dilma Rousseff
Ele deixa o PSD alegando insatisfação com o apoio do partido ao governo Dilma Rousseff
O ex-prefeito e ex-deputado estadual Ciro Roza informou ao Município Dia a Dia que acertou sua saída do PSD local. Ele está indo para o PSB, liderado pelo ex-deputado estadual Dagomar Carneiro.
A decisão foi oficializada faltando dois dias para o fim do prazo para troca de partido, antes das eleições de outubro. Há meses, Ciro Roza avaliava convites para troca partidária, sobretudo de conversas vindas do PMDB e do PSB, tendo preferido a segunda opção.
Candidatura a prefeito
Questionado se será o candidato a prefeito, eis a resposta: “estou indo para o partido, mas tem diversos companheiros que têm condições, vamos ver, está muito longe ainda”.
Mais adiante na entrevista, porém, ele emenda: “Tudo que aí está passou por uma decisão política, e necessariamente passará por ela. Então você não pode pagar o preço da omissão, ainda mais eu que posso contribuir, vou estar junto”.
Os motivos da troca
Ciro Roza diz que sua saída do PSD começou a ser desenhada durante a última eleição, quando o partido, a nível nacional, apoiou a candidatura de Dilma Rousseff (PT).
“Eu estava filiado no PSD mas jamais estaria apoiando o PT, apoiei abertamente o Aécio Neves (PSDB), minha ideologia é outra”, explica.
Ele diz que o PSD foi criado “em cima da hora”, para concorrer às eleições de 2010, com objetivo de ser uma alternativa de oposição não sistemática, como é o Democratas, mas, pouco tempo depois, aliou-se ao governo federal.
“Infelizmente o Kassab compôs com o PT. Naquele momento eu estava fora, só não saí porque era deputado”, afirma Roza.
O cenário municipal
Ao avaliar o atual cenário político do município, o ex-prefeito avalia que “a política meio que enfraqueceu aqui”.
“Tivemos um período em que fomos muito fortes politicamente, Brusque estava representada com muita propriedade, não era mais uma, e isso foi se perdendo ao longo dos últimos anos”, diz.
“É preciso uma mobilização, onde se possa se juntar o maior numero de políticos e agremiações, e colocar em primeiro lugar o povo, e as questões partidárias em segundo”.