Colégio Cônsul conquista 24 medalhas no Mercosul de Patinação Artística
Competição reuniu mais de 700 atletas no Rio Grande do Sul
Competição reuniu mais de 700 atletas no Rio Grande do Sul
O Colégio Cônsul Carlos Renaux representou muito bem Brusque na primeira competição internacional de patinação artística que participou. De 28 de outubro até a segunda-feira, 2, oito alunas, do 5º ao 9º ano, estiveram em São Leopoldo (RS) competindo na Copa Mercosul de Patinação Artística. O resultado agradou o colégio: foram 24 medalhas – duas de ouro, uma de prata, 13 de bronze e oito de participação.
As atletas disputaram 22 provas de modalidades diferentes – livre individual (saltos e giros), free dance (voltado à parte artística), figuras obrigatórias (prova de precisão) e duo (voltado à parte artística em dupla).
Yasmin Kretschmer, de 12 anos e Luisa Tristão, de 14, ganharam o ouro no duo júnior. Amanda Frensh, 14, conquistou a prata no livre individual aspirantes nível 1 – 13/14 anos feminino, e Joana Deschamps ficou em quinto lugar no livre individual aspirantes nível 1 – 11/12 anos e obteve o bronze.
União do grupo
Para Yasmin, o grande número de atletas de outros países e o nível técnico foi o maior desafio. “Com o apoio da equipe conseguimos superar os medos. Tenho um ótimo técnico que passou confiança. Foi uma conquista de alegria, superação e amizade”.
Luisa afirma que ganhou mais medalhas do que imaginava e que a copa foi fundamental para que as atletas se conhecessem mais. “Nos aproximamos e estamos mais amigas. Foi um campeonato maior e mais difícil, mas conseguimos trazer muitas medalhas para Brusque”.
A organizadora das atletas nesta competição e mãe de uma das alunas, Alessandra Martins, diz que as medalhas representam o esforço das meninas. “O mais importante foi a união do grupo, o empenho de todos, cada mãe que foi junto contribuiu com o que pôde. Cada atleta também fez a sua parte e a evolução que tiveram foi muito grande”.
Alessandra afirma que o professor de patinação do Cônsul, Leandro Luzzi, foi fundamental para o êxito das meninas. Ela conta que ele contribuiu tanto para o nível técnico como para o psicológico delas. “O resultado que obtemos é consequência do trabalho de todo grupo. Nunca exigimos de nossa filhas que tragam medalhas, mas corremos atrás e fizemos o possível para que possam preparar-se o suficiente para conseguir trazê-las”. Segundo Alessandra, o lema foi “a vontade de se preparar deve ser maior que a vontade de vencer!”
O professor Leandro Luzzi afirma que desde janeiro as meninas estavam treinando para a competição – aproximadamente três horas, duas vezes por semana. Dois meses antes da copa os treinos foram intensificados, com encontros aos domingos das 13h às 17h30, inclusive na quadra da Arena Brusque. “Por ser a primeira disputa internacional nossa perspectiva era de conhecer o evento, participar e ver o nível da competição. Como fomos sem a perspectiva de medalhas, foi surpreendente voltarmos com tantas”, conta.
Luzzi diz que mesmo as atletas que não subiram no pódio ficaram muito próximas de subir, já que todas conseguiram uma boa colocação e as oito voltaram com medalhas. “O evento foi tranquilo e prazeroso. Foi um tempo em que a equipe esteve muito unida e fortalecemos nossos laços”. Ele também afirma que a partir de agora a responsabilidade aumenta para o próximo ano, e que a Copa Mercosul já faz parte do calendário de disputas do Cônsul. “Estamos contentes com os resultados e continuaremos o trabalho. Em janeiro já começaremos as coreografias para a temporada de 2016”, antecipa.
Competição
A Copa Mercosul de Patinação Artística reuniu quatro países, 63 clubes e 722 atletas.