Com Câmara fragmentada, próximo prefeito de Brusque terá que negociar apoio político

Conheça o perfil dos vereadores eleitos no domingo; apenas quatro fazem parte da coligação de Dr. Jonas

Com Câmara fragmentada, próximo prefeito de Brusque terá que negociar apoio político

Conheça o perfil dos vereadores eleitos no domingo; apenas quatro fazem parte da coligação de Dr. Jonas

Com pouco menos de três meses para o início do seu mandato de quatro anos, o prefeito eleito Jonas Paegle tem como missão articular um aumento na sua base aliada na Câmara de Vereadores. Dos 15 vereadores eleitos, apenas quatro faziam parte da sua coligação, formada por PSB, PMDB e PPS.

A Câmara de Vereadores eleita para o próximo mandato está bem mais fragmentada do que a atual, sem que nenhum partido conseguisse eleger uma grande bancada. O prefeito eleito terá o apoio garantido dos vereadores eleitos Zancanaro e Keka, do PSB, e de Joaquim Costa, o Manico, e Deivis da Silva, do PMDB.

De resto, apenas vereadores que apoiaram outros candidatos a prefeito. Por outro lado, a única oposição declarada será a do vereador Claudemir Duarte, o Tuta, do PT, único eleito do partido, reduzindo drasticamente uma bancada que, na atualidade, é de quatro parlamentares.

Outros nomes eleitos para o parlamento ainda podem ser sondados pelo prefeito eleito, e podem permanecer tanto na base do governo quanto na oposição.

Um exemplo disso são os dois candidatos que ficaram em segundo e terceiro na eleição majoritária, Jones Bosio (DEM) e Bóca Cunha (PP).
Eles obtiveram resultados semelhantes na eleição proporcional. O grupo político de Bóca conseguiu três cadeiras na Câmara, duas do PP e uma do PSDB.

Jones Bosio também alcançou resultado igual: dois vereadores eleitos pelo DEM e um pelo PEN, que apoiou sua candidatura. Os dois parlamentares do PRP eleitos apoiaram a candidatura de Odirlei Dell’Agnolo, o Bah (SD).

Há, portanto, uma ampla margem para negociação que vise a aumentar a base do governo Jonas Paegle.


Maioria dos vereadores tem curso superior completo

O perfil dos candidatos eleitos também teve modificações, em relação à atual legislatura. Os vereadores que legislarão entre 2017 e 2020 possuem perfil mais técnico do que os atuais, mais ligados à liderança comunitária. Dez dos 15, por exemplo, têm curso superior completo.

São quatro professores, dois advogados e dois médicos. Ainda há um bom número de servidores públicos (três) entre os novos legisladores. A média de idade é de 48,1 anos, sendo José Zancanaro (PSB), com 70 anos, o mais velho; e Léo Schmitz (DEM), com 27 anos, o mais jovem.


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