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Com estoques reduzidos, supermercados de Brusque limitam itens por compra

Prateleiras de alguns estabelecimentos já estão vazias

Com o avanço da greve dos caminhoneiros, os supermercados de Brusque têm sentido os reflexos, principalmente, com a falta de alguns produtos. Desde quinta-feira, 24, o movimento nos estabelecimentos da cidade aumentou significativamente e, sem ter como receber mercadorias, os estoques estão cada vez mais reduzidos.

O Hortifruti Direto do Campo já não abriu as portas em Brusque no sábado, já que tudo o que havia na loja foi consumido. “Na sexta-feira já tinha só 30% dos nossos produtos, não tem como ficar aberto sem mercadoria”, diz o proprietário da loja, Edson Dimon.

O estabelecimento recebe novas mercadorias diariamente, mas desde quarta-feira, 23, os caminhões não chegam para abastecer os estoques. De acordo com Dimon, não há previsão para que o hortifruti seja reaberto.

Veja o que sabemos até agora sobre greve dos caminhoneiros em Brusque e região

No Supermercado Bistek também já começam a faltar alguns produtos, principalmente os considerados básicos como açúcar e ovos. Na sexta-feira, a gerente de operações do mercado, Simone da Silva, percebeu um aumento de 50% no movimento. De acordo com ela, os brusquenses estão antecipando a ‘compra do mês’, que geralmente é feita a partir do dia 1º.

O estabelecimento está limitando a venda a, no máximo, cinco unidades de cada item por compra, principalmente nos itens básicos como arroz, feijão e açúcar.

No Otto Atacarejo, a solução encontrada também foi limitar a quantidade de compras para um fardo e uma caixa de cada produto por cliente. “Estamos limitando para não faltar”, diz o proprietário do estabelecimento, Alcir Otto.

Apesar disso, ele afirma que a situação na loja é tranquila e que até o próximo sábado, 2, a situação está sob controle. “Pode faltar uma marca, um tipo de carne, mas sempre tem pelo que substituir. Ainda temos bastante leite, que é essencial. Tudo que é mais básico ainda temos em estoque”, afirma.

No Archer, produtos perecíveis como frutas, verduras e legumes estão em falta, além de alguns cortes de carnes.

Falta de gás
Além de alguns produtos, há ainda a preocupação com o desabastecimento de gás de cozinha e industrial no município. Na semana passada, as revendas não receberam novos carregamentos e, a maioria, já está com o estoque zerado.

Administradoras de condomínios também já emitiram alerta aos moradores para que economizem gás, já que não há uma previsão de quando poderão ser reabastecidos.