Com resultados fracos, Sine de Brusque muda forma de atuação
Intenção é visitar empresas e estimulá-las a utilizar o serviço
O Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Brusque visitará empresas para estimulá-las a usar o serviço para captação de funcionários. A coordenadora do órgão, Mara Pereira, informa que os servidores farão um trabalho diferenciado para aumentar quantidade de vagas e, consequentemente, as contratações.
A medida é uma tentativa de melhorar o desempenho da agência, considerado fraco pela prefeitura. Dados do Sine Nacional mostram que somente 3% das contratações em todo o país são provenientes do órgão. Em Brusque, não há números, mas o resultado também é baixo.
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“É um número baixo, mas vamos mudar isso”, afirma a coordenadora do Sine de Brusque. O Sine local carece de vagas anunciadas porque muitas empresas anunciam nas agências privadas ou diretamente ao público.
O Sine de Brusque é administrado pela prefeitura, que quer bons resultados. Quanto mais contratações, a economia da cidade ganha e os trabalhadores tendem a ser menos dependentes de serviços de Assistência Social, por exemplo. Por isso a prefeitura tenta melhorar o Sine local, que já foi alvo de críticas no passado.
“O retorno do Sine, hoje, tem sido abaixo da nossa expectativa”, avalia o secretário de Governo e Gestão Estratégica, William Molina. Ele acredita que as empresas anunciam diretamente as vagas e contratam sem intermediários, por isso existe o índice tão baixo na produtividade da agência.
Proposta federal
O governo de Jair Bolsonaro quer mudar o modelo do Sine. Hoje, ele é totalmente público: operado por prefeituras e estados.
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A União quer remunerar os conveniados conforme a quantidade de contratações. Além disso, o governo quer que empresas possam atuar no Sine.
A ideia é que empresas possam trabalhar dentro do Sine e que os administradores – sejam públicos ou privados – também tenham permissão para cobrar de empregadores por seus serviços.
Para Molina, a ideia de trazer empresas para o Sine é boa. “A proposta do governo para que empresas tenham participação direta nas agências de fomento de trabalho é interessantíssima”.