Com um ano de experiência competitiva, estudante coleciona títulos no xadrez
Hobby de Gustavo Voltolini é praticar e competir até quando puder e quiser para estar entre os grandes
Hobby de Gustavo Voltolini é praticar e competir até quando puder e quiser para estar entre os grandes
Gustavo Henrique Voltolini levou menos de um ano para conquistar resultados impressionantes no esporte que mais gosta de praticar: o xadrez. Aos 12 anos, o garoto conquistou o quinto lugar no Campeonato Brasileiro de Xadrez Escolar, categoria 6ª série, em Caxambu (MG), do qual participaram mais de 530 crianças e adolescentes. De perfil quieto e reservado, o garoto tem se tornado um estrategista exemplar, com estilo de jogo definido e títulos colecionados.
O interesse pelo xadrez surgiu no primeiro ano de escola, e mesmo com a dedicação ao esporte, há tempo para conciliar estudos, brincadeiras e até cursos de alemão e inglês e práticas de futsal e basquete. “O Gustavo segue uma rotina de dedicação ao xadrez de uma a duas horas por dia, além de participar dos treinos semanais no Colégio Cônsul Carlos Renaux. Sempre que está próximo de um torneio importante ele intensifica seus treinos, gosta de participar de torneios regionais”, explica o pai, Juliano.
Apesar da dedicação e dos resultados de alto nível, Gustavo trata o xadrez como um bom hobby. Com o passar do tempo, sua expectativa é continuar se aprimorando no esporte para estar entre os grandes. O objetivo é continuar sempre praticando o xadrez e tentando evoluir ao máximo com os ensinamentos dos professores, para que talvez um dia eu possa ser reconhecido no xadrez nacional.”
Sua peça preferida é a mais poderosa: a rainha. O enxadrista tem também dois padrões de jogo, dependendo das peças que utilizará. A preferência é começar pelas peças pretas, o que o torna o segundo a jogar. “Quando jogo de brancas, inicio com uma abertura italiana, evoluindo para alguma de suas variantes. Mas quando jogo de pretas, sempre analiso a jogada do meu oponente para tentar utilizar uma melhor defesa, sempre tento utilizar um princípio menos agressivo de jogo.”
Dentre tantas partidas importantes, o garoto destaca uma que está mais marcada na memória: o último duelo pelo Campeonato Brasileiro. “Eu dependia da vitória para conseguir uma boa colocação, e foi muito difícil conquistá-la, porque meu oponente jogava muito bem.”
A família incentiva a prática do xadrez, que desenvolve atributos como raciocínio, concentração, criatividade e confiança e também foi responsável pela formação de várias amizades desde que Gustavo começou a competir em campeonatos. É usada uma espécie de lema do professor Luciano Mafra, que orienta o garoto no esporte: “confiança e humildade.”
“Apoiamos ele a continuar e não desistir nunca, mesmo quando acontecem derrotas, como já aconteceram. Eu sei que dá uma desanimada, mas também há o lado das vitórias, que são muito gratificantes e importantes para a autoestima do atleta. Pode ser que ele sempre continue jogando o xadrez, mas também pode ser que em algum momento ele queira parar. Se for o caso, estaremos do lado dele”, explica Juliano.
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