A fiscalização do estacionamento rotativo denominado Área Azul ainda é deficitária, segundo alguns comerciantes de Brusque. No ano passado, o sistema foi expandido para mais duas ruas, o que gerou reclamações de que a fiscalização mal daria conta das já existentes. Na época, a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Brusque (CDL), que administra a fiscalização, informou que o efetivo estava defasado, mas que mais monitores seriam contratados.
A promessa da CDL foi cumprida, e mais monitores foram selecionados e chamados para fiscalizar o estacionamento. A empresária Jerusa Rubik afirma que, desde o início deste ano, no entanto, a fiscalização está passando com pouca frequência. “Tem dias que sim, tem dias que não [há presença de monitores]”, diz, “Agora está meio parado, de novo, tem gente que deixa o carro aqui o dia todo”.
Ela afirma que, pela fiscalização não ser contínua, alguns motoristas transformam vagas rotativas em vitalícias, e acabam ocupando vagas de estacionamento por períodos bem maiores do que o tempo limite, que é de uma hora.
CDL diz que fiscalização está normal
O presidente da CDL, Altamir Schaadt, no entanto, afirma que a fiscalização está ocorrendo normalmente. “No começo do ano, durante três ou quatro semanas, havia pessoas que estavam de férias, e estava sendo feito um rodízio [na fiscalização] da ruas, mas está tudo regularizado, o efetivo está completo, e está sendo feita fiscalização”, garante.
O modelo de estacionamento rotativo dá gratuidade para o motorista que permanecer por até 30 minutos no mesmo local. Para permanecer por mais tempo, o motorista deve adquirir o cartão da Área Azul, que custa R$ 1. Com isso, tem o direito de permanecer com o carro estacionado por até uma hora.