A editoria Anônimos do Jornal Município desta quarta-feira, 7 de março, conta a história da baiana Ivete, que é vigilante em Brusque.
Apelidada de “Delícia”, ela contou um puco de sua vida para a repórter Sarita Gianesini. O texto que descreve a moça, começa assim:
– Delícia, quero saber por que é que tu vai ser entrevistada…Você é famosa? Você é baixa-renda… como é que vai ser entrevistada? Vou sair, mas vou voltar com tudo, no meio da entrevista.
– Pára com isso rapaz, você quer é tirar minha estrela.
Esse diálogo aconteceu porque, ainda que aparente uma desinibição, no fundo, Delícia é um pouco tímida. Um encabulamento disfarçado com sorriso, que pagou ao primo R$20, para que ele não ficasse em casa enquanto ela respondia minhas perguntas. Nem eu sei porque ela foi entrevistada. Talvez foi pela estrela própria, ou por respostas como essas:
– Nunca vi uma terra com tanta mulher bonita, meu Deus. E cada deus grego também! Os baianos me chamam de metida, porque aqui não fico com baiano. Mas sou Delícia, tenho know-how!
– Mas, e se tu se apaixonar por um catarina?
– Aí ele vai ter que ir pra Bahia!
E não se espante, porque Ivanete, também e religiosa: pelo menos uma vez por semana, vai a igreja para fazer estudos da Bíblia.
– E como faz, com isso tudo?
– Ah, é uma mistura. A gente sai, dança, depois vai a igreja pedir perdão a Deus. Mas o que importa, é o que vai no coração.
** Leia a história completa de Ivanete na edição desta quarta-feira, 7 de março.