Conheça a aluna do IFC de Brusque selecionada em programa da embaixada americana
Ana Luiza Postai participa do intercâmbio on-line no programa Jovens Embaixadores
Ana Luiza Postai participa do intercâmbio on-line no programa Jovens Embaixadores
Ana Luiza Postai, de 17 anos, foi selecionada pela embaixada americana no programa Jovens Embaixadores. No intercâmbio de estudo e empreendedorismo, a jovem trabalhará com o projeto Ervaterapia, já realizado no Instituto Federal Catarinense (IFC) de Brusque. Devido à pandemia, o intercâmbio, que iniciou no dia 14 de junho e terminará no dia 13 de agosto, acontecerá de forma on-line.
A moradora de Nova Trento é aluna do IFC de Brusque, onde estuda Técnica em Química. Ela conta que descobriu o programa em 2020, enquanto procurava oportunidades de intercâmbio pela internet.
Devido à pandemia, as inscrições foram adiadas para este ano. Ela recebeu um e-mail do IFC lembrando da oportunidade e decidiu tentar uma vaga.
Ana diz que a seleção levou cerca de três meses com a comprovação de documentos, redações, prova escrita e a fase da entrevista, que neste ano ocorreu de forma on-line.
“A entrevista foi com uma pessoa do consulado americano em Porto Alegre. Foi desesperador, acho que foi a parte que mais me deu medo, mas foi a última. Quando passou a entrevista, acabou tudo. Depois de três meses nessa agonia saiu o resultado no dia 7 de maio”.
Como não estão vacinados, os estudantes selecionados para o intercâmbio neste ano não viajaram para os Estados Unidos. A embaixada tentou realizar o projeto presencialmente, mas os estudantes que não estão imunizados não podem entrar no país. “Seriam duas semanas nos Estados Unidos, mas agora serão dois meses on-line”.
Mesmo sem a viagem, a estudante ainda avalia de forma positiva a oportunidade. Segundo Ana, a embaixada encaminhará todo o material necessário para que ela participe do programa. “Ano passado eles fizeram algo parecido com outro grupo de alunos e eles ganharam computadores e equipamentos”.
Ana acredita que o intercâmbio será diferente devido às atuais condições. No entanto, ela ainda terá uma família host family – família hospedeira, que abrigará a estudante também de forma on-line.
“Estou ansiosa para saber como será, geralmente nós ficamos na casa de alguém nos Estados Unidos, mas agora ter uma host family on-line é uma coisa completamente diferente. Mas não acho que será ruim, pois a Embaixada está providenciando tudo. Estou bastante ansiosa”.
Ana explica que este é um intercâmbio de estudo e de empreendedorismo social. Ela participa do projeto Ervaterapia, que tenta combater o abuso no uso de medicamentos, e trabalhará com ele durante o programa.
“Nosso projeto tem a ideia de combater o abuso de medicamentos através de ideias mais sustentáveis, por exemplo, com o uso de ervas medicinais. Se você estiver com dor de cabeça, invés de tomar uma dipirona, tenta tomar um chá de camomila antes, para não entupir o corpo com remédios que a gente sabe que são fórmulas químicas que fazem mal”.
Durante o intercâmbio, a estudante aprenderá como fazer com que o projeto continue. “Nós teremos contato com outras pessoas que fazem projetos de sucesso, então aprenderemos a fazer com que o projeto tenha sucesso, além de conhecer projetos que deram certo nos Estados Unidos e podem funcionar aqui também”, explica.
Ela garante que está muito contente com a oportunidade e comenta que recebeu o apoio de toda família quando foi selecionada para a vaga.
Recentemente ela também participou de um intercâmbio na Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Devido à pandemia, também não foi possível realizar a viagem. “Fiz on-line com uma professora da universidade. Era na área de Química e já terminei ele”. Ana, que pretende seguir no caminho da ciência, quer tentar outros intercâmbios após finalizar o atual.
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