Conheça a história do advogado com registro mais antigo que ainda atua na área em Brusque

Aos 78 anos, Adalberto Antônio Olinger ainda advoga na área trabalhista

Conheça a história do advogado com registro mais antigo que ainda atua na área em Brusque

Aos 78 anos, Adalberto Antônio Olinger ainda advoga na área trabalhista

Um dos advogados mais antigos de Brusque, Adalberto Antônio Olinger fez sua carreira na defesa dos direitos trabalhistas e na área de recursos humanos. Hoje, com 78 anos, mora no Centro da cidade e trabalha ao lado de dois filhos: um advogado e a outra secretária. Conforme a seccional de Santa Catarina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ele é o que tem o registro mais antigo e ainda está em atividade.

Natural de Brusque, Adalberto desde cedo trabalhou nas áreas de contabilidade e recursos humanos. Formado em dezembro de 1972, este ano o advogado completa 50 anos de profissão, celebrando uma carreira de muito aprendizado e conhecimento.

Início da carreira

O profissional relembra que, durante os quase 50 anos de carreira, não trabalhou somente na área da advocacia. Ele também atuou com administração, recursos humanos e contabilidade, já que possui cursos nos três setores.

“Iniciei minha vida profissional em 1962, na Buettner. Havia uma fábrica deles aqui no Centro e comecei a trabalhar lá no escritório, já que tinha feito contabilidade no segundo grau”, relembra.

Após um período no escritório, Adalberto trabalhou com recursos humanos pessoais, também na Buettner. Antes de se formar na faculdade, o profissional já era gerente de recursos humanos da empresa.

“Na época foi denominado gerente de relações trabalhistas e depois gerente de recursos humanos. Porém, após formado, comecei a ter uma ligação mais forte com a área jurídica, realizando funções que eu já desempenhava antes da formatura como representar a empresa juridicamente”, conta.

Otávio Timm/O Município

Adalberto trabalhou com outros profissionais em um escritório no ano de 1987, onde ficou até 2001, quando saiu e montou seu próprio escritório. Hoje ele trabalha ao ladro de outros três profissionais do ramo.

O advogado também foi professor por cinco anos no Ensino Médio do antigo Honório Miranda, onde deu aula de administração e controle. 

Ao ser questionado o motivo pelo qual escolheu advocacia, o profissional alega que trabalhar com funções do setor desde cedo o influenciou. “No início eu não tinha muito interesse, porém, trabalhando com isso todos os dias, acabei pegando gosto pela coisa”, diz Adalberto.

Advocacia trabalhista

Por ter anos de serviço na área trabalhista, o profissional diz que os casos mais difíceis são os que falam de demissão por justa causa.

“Sempre trabalhei para empresa e, quando falamos de demissão por justa causa, não é fácil comprovar a causa. É difícil reunir provas que comprovam a ação da empresa”, conta.

Questionado sobre o número de casos que atuou, o advogado diz que foram tantos que seria impossível falar um número com precisão.

Adalberto trabalha hoje ao lado de dois filhos, Alexandre, que é advogado, e Taciane, que é assistente administrativa e faz a parte de recepção do escritório.

Otávio Timm/O Município

Vida de advogado

Adalberto também já foi professor na Unifebe por 25 anos. Lá ele deu aula na área de direito, contabilidade e administração. Com tantos anos de serviço, fica claro que ele fez parte da vida acadêmica de centenas de advogados. Ao ser questionado sobre o tema, o profissional lembra as palavras que sempre falou aos novatos.

“Já fiz várias palestras na OAB também para novos advogados. O advogado tem que ter em mente que ele deve ser um profissional que se concentre e foque muito nas atividades que vai desempenhar. Também é importante estudar minuciosamente cada problema, para fazer os devidos enquadramentos”, comentou.

Sobre dar uma pausa na carreira ou até parar de advogar, Adalberto diz que seguirá trabalhando enquanto se sentir bem. Ele também leva em conta se o emprego irá ou não, atrapalhar a sua vida, que está em um momento diferente do que quando ele era mais novo.

“Eu faria tudo de novo. As experiências boas e ruins nos moldam e aprendemos com ela. Sou feliz com a minha trajetória na profissão”, finaliza.

Otávio Timm/O Município

 

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