Contra o Amazonas, Brusque fez seu jogo mais dominante na Série B
Quadricolor nunca finalizou tanto num jogo desta edição do campeonato
Quadricolor nunca finalizou tanto num jogo desta edição do campeonato
A atuação do Brusque contra o Amazonas nesta segunda-feira, 23, chegou a ser empolgante. Foi, muito provavelmente, a mais convincente e dominante apresentação em toda esta Série B. Foram 21 finalizações contra o gol de Marcão, que precisou fazer oito defesas; do outro lado, Matheus Nogueira foi pouquíssimo exigido, sem chutes contra sua meta.
Embora a vitória por 3 a 1 sobre o Vila Nova, na estreia de Marcelo Cabo, chame a atenção pelo placar, aquela foi uma partida ditada pelo gol de Dentinho aos 35 segundos. O Brusque administrou, naquela ocasião, um jogo que começou 1 a 0, e se defendeu muito bem. Agora, contra o Amazonas, o quadricolor martelou muito, em diferentes momentos, com diferentes intensidades. Faltou eficiência, com um gol em 21 finalizações, mas o time foi premiado pela insistência e pelo domínio.
Num passe fenomenal de Rodolfo Potiguar, que era, aos poucos, preterido pelo técnico anterior, Luizinho Vieira; Numa finalização de bom posicionamento de Guilherme Queiróz. A sorte que lhe foi negada com o chute na trave no primeiro tempo apareceu merecidamente na segunda etapa.
Diego Mathias permanece com um papel de protagonismo no meio-campo.
Jhan Torres fez uma ótima atuação defensiva.
Ianson tem apresentado qualidade e segurança.
Dentinho, que talvez nem voltasse a jogar sob o comando de Luizinho Vieira, tem com Marcelo Cabo papel importante.
Tato González tem muita qualidade com a bola nos pés, vem se mostrando ótimo reforço no meio-campo e foi caçado pelos marcadores na beira da deslealdade.
Paulinho saiu do Anápolis-GO para começar no quadricolor com segurança e regularidade.
Ocampo fez seu primeiro jogo com Marcelo Cabo e mostra novamente que merece mais espaço.
E, claro, Mateus Pivô vem se mostrando uma das principais armas e fez a assistência para o gol de Queiróz. Faz combinações muito interessantes com Diego Mathias. Como Jhan Torres é um lateral muito mais defensivo, o ataque fica mais concentrado no lado direito e Pivô vira peça fundamental. Lorran e Ronei não comprometeram na posição, mas o camisa 97 traz uma qualidade ofensiva, força e velocidade diferenciadas. Vive ótimo momento.
Foi uma noite com atuação segura, valente e determinada por parte do Brusque, empurrado pela torcida. O horário era ruim, o dia era ruim, o local era ruim, os torcedores não eram muitos. Mas estavam lá, firmes, fazendo bonito, acreditando que o quadricolor vai permanecer na Série B.
O Brusque tem agora duas partidas como visitante. Nesta sexta-feira, 27, contra o Ceará; em 3 de outubro, quinta, contra o Avaí. Serão confrontos dificílimos, mas será necessário pontuar. Até vencer um destes jogos, quem sabe? O quadricolor não vence um jogo como visitante desde 28 de fevereiro, já são 19 partidas consecutivas.
Mas para além da mera quebra de jejum, pontuar nestes dois jogos duríssimos vai ajudar nas sete rodadas que virão a seguir, repletas de confrontos que devem ser diretos.
Ituano (18º) – casa
CRB (19º) – casa
Ponte Preta (13º) – fora
Chapecoense (14º) – casa
Botafogo-SP (15º) – casa
Paysandu (16º) – casa
Guarani (20º) – casa
Fim de show nacional lotou Amarelo Vinte e funcionária teve que ser levada ao hospital: