Contra o Pouso Alegre, Brusque escreveu um manual do que não fazer na Série C
Quadricolor foi totalmente dominado no segundo tempo, sem perspectiva alguma de algo além de um 0 a 0
Quadricolor foi totalmente dominado no segundo tempo, sem perspectiva alguma de algo além de um 0 a 0
O Brusque fez, contra o Pouso Alegre, sua atuação mais irritante do ano. Muito possivelmente, a pior. Com exceção de curtos momentos da primeira etapa, o jogo foi um treino de ataque contra defesa. O Brusque só se defendia (e bem, em diversos momentos) e talvez escapasse do Manduzão com um ponto se não fosse o míssil de Vinícius Boff.
Derrotas acontecem, mas a questão é a forma com que perdeu o jogo, sendo completamente dominado. É necessário fazer muito mais e muito melhor do que brigar por 0 a 0 fora de casa.
Em meio a isto, há ressalvas de falta de ritmo, desfalques, e tudo mais. Mas, do outro lado, o Pouso Alegre poderia se queixar de diversas mudanças no elenco e de um trabalho que começou recentemente, sob o comando de Roger Silva.
Luizinho Lopes deixou claro na coletiva que não era a intenção jogar tão retraído, e que não estava em seus planos se defender desta forma. Com mais tempo para treinos e jogadores voltando de lesão, a expectativa é de que não vejamos mais uma apresentação tão pobre no próximo jogo fora de casa, contra o CSA, na quarta rodada. Foi um manual do que não fazer na Série C.
A recuperação é para já, neste domingo, 14, Dia das Mães, às 19h, contra o Volta Redonda, no Augusto Bauer. O Voltaço perdeu seus dois primeiros jogos, para Pouso Alegre (em casa) e Floresta (fora). O Brusque precisa vencer.
O Brusque é um dos clubes que menos se reforçou para a Série C. A situação financeira segue muito complicada, mas, para obter o acesso, como proposto pelo próprio clube, será necessário trazer caras novas. Num mundo ideal, uma por posição, com exceção dos zagueiros. A realidade, contudo, já implora por qualquer contratação, especialmente do meio para a frente.