Coordenador Regional de Infraestrutura fala sobre estado das rodovias de Brusque e região na sessão da Câmara
Entre outros assuntos, Nene Colombi foi questionado sobre possibilidade de terceiras faixas na Ivo Silveira e Gentil Battisti Archer
Entre outros assuntos, Nene Colombi foi questionado sobre possibilidade de terceiras faixas na Ivo Silveira e Gentil Battisti Archer
Coordenador Regional de Infraestrutura do Vale do Itajaí, José Luiz Colombi, o Nene, ex-prefeito de Botuverá, participou nesta terça-feira, 19, da sessão da Câmara de Brusque atendendo requerimento do vereador Jean Dalmolin (Republicanos).
“Há muito trabalho a se fazer, as rodovias estão um queijo suíço, terão que ser definidas prioridades. Mas temos algumas urgências, como os acostamentos da rodovia Ivo Silveira”, destacou Dalmolin.
Nene falou sobre seu trabalho e destacou que a coordenadoria engloba muito além de Brusque e região, totalizando 50 municípios.
O coordenador destacou que buscou um edital para fazer projeto de revitalização, com ciclovias e calçadas, para depois buscar repassar para os municípios as responsabilidades das travessias urbanas de Brusque na SC-108 e SC-486. Ele ainda ressaltou que rotatórias e trevos alemães são de responsabilidade dos municípios, mas os projetos precisam ser aprovado pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE), a quem a coordenadoria regional responde.
“Nesses trechos onde rodovias do estado entram no município, onde já é muito urbanizado, é muito difícil fiscalizar as faixas de domínio”, destacou. “Temos mais de 50 pedidos e ninguém sabia que essa responsabilidade era dos municípios. Mas estamos trabalhando a pedido do governador Jorginho Mello e do secretário Jerry Comper para se aproximar das prefeituras e Câmaras e manter as rodovias da melhor maneira possível”, concluiu.
O coordenador respondeu diversos questionamentos dos vereadores após sua manifestação na tribuna. Rogério dos Santos (Republicanos) questionou sobre a terceira faixa da rodovia Gentil Battisti Archer entre Brusque e São João Batista.
“Esta é uma prioridade do secretário Jerry. Estamos trabalhando de perto, já fizemos todos esses levantamentos, também para a ligação Brusque-Botuverá, que até é mais simples, porque a largura já é considerável. Nesta segunda-feira, 18, foi feito levantamento topográfico desses dois trechos. Só é necessário fazer terraplanagem em um ponto (no trecho entre Brusque e São João Batista). Não posso garantir datas, mas temos as tratativas para resolver esses dois problemas”, explicou Nene.
Jean Pirola (PP) defendeu o aumento da velocidade máxima da Antônio Heil, que está entre 60 e 80 km/h, e questionou sobre a situação da Ivo Silveira entre Brusque e Gaspar.
Nene disse que, em relação à rodovia Ivo Silveira, um projeto, que incluía duplicação com investimento de R$ 450 milhões, foi abortado já que foi feito sem discussão e a comunidade não aceitou. “Vamos iniciar na quinta-feira, 21, um trabalho para cuidar dos pontos mais críticos. Uma renovação deve demorar de um ano e meio a dois anos”.
Sobre o aumento da velocidade, Nene explicou, que “infelizmente, o projeto da rodovia foi feito para que a velocidade máxima seja de 80 km/h, mas não há quem assine tecnicamente o aumento da velocidade”.
Ivan Martins (Republicanos) perguntou sobre a barragem de Botuverá, e Nene destacou que não há atualizações. Sobre ligação entre Brusque e Botuverá, questão levantada por Natal Lira (DC), o coordenador afirmou que “é difícil, mas temos tudo encaminhado para terceira faixa neste trecho”.
Décadas atrás, só o dialeto bergamasco era falado em Botuverá: “Nem sabíamos o que era o português”: