Copa Santa Catarina: a nova missão do Bruscão
Coluna comenta os bastidores da competição e o desempenho de Brusque nos Joguinhos Abertos
Coluna comenta os bastidores da competição e o desempenho de Brusque nos Joguinhos Abertos
A Copa Santa Catarina se aproxima e o Bruscão já vislumbra a oportunidade de ser, ao lado do Joinville, o maior campeão da competição. Atualmente o quadricolor é o vice-líder em títulos, com três, contra o tricolor que possui quatro. Abaixo do Bruscão estão grandes clubes do futebol estadual, como Figueirense, com dois canecos, além de Criciúma, Avaí e Chapecoense, todos com apenas um título. Marcílio Dias, Tubarão e Araranguá completam o quadro de campeões das 15 edições da Copinha até aqui.
Após um hiato de três temporadas, a competição volta a ser disputada, e o quadricolor garantiu sua participação. A edição contará com um número diminuto de participantes: apenas cinco clubes lutam pelo troféu. Nada de novo no mundo da Copinha, que chegou a contar com três participantes na edição de 2006. O que chama a atenção é o regulamento curioso, em que os cinco times jogam contra si em turno e returno, para definir apenas a ordem das semifinais e qual será o único eliminado da segunda fase.
Além de Brusque, disputam Barroso, Tubarão, Joinville e Inter de Lages. Classifico como favoritos ao título as duas equipes mais preparadas e focadas na competição, que são o Bruscão e Tubarão. O JEC estará mais interessado na Série C do Brasileiro enquanto Barroso e Leão Baio terão dificuldades para formar um plantel minimamente competitivo.
Não se pode esquecer que a competição vale vaga na Copa do Brasil. Com ranking melhorado devido desempenho em duas competições nacionais, o time pode enfrentar um ‘grandão’ logo na primeira partida da Copa, caso realmente jogue. Para o Brusque, vale muito. Dinheiro, reconhecimento e título. Foco na Copinha Bruscão, que nós estaremos torcendo por você.
Desempenho ruim nos Joguinhos Abertos
Brusque teve o pior desempenho dos últimos sete anos, no mínimo, nos Joguinhos Abertos de Santa Catarina, com sua 18ª colocação em pontos. O orçamento da Fundação Municipal de Esportes (FME) já reflete em um resultado muito abaixo das expectativas. O discurso de que “resultado não se leva em conta em competições de base” tem um limite, uma vez que a delegação conseguiu ser superada por municípios com muito menos arrecadação, tais como Pomerode, Içara, Joaçaba e São Bento do Sul.
Modalidades que pontuaram
Brusque conquistou míseros nove pontos – para efeito de comparação, o campeão, Blumenau, fez 144. Acumularam pontuação ciclismo, futebol masculino, ginástica rítmica, vôlei de praia masculino e vôlei de praia feminino. Quem teve a melhor conquista foi vôlei de praia masculino, com três pontos após um quarto lugar no vôlei de praia. Ninguém de Brusque trouxe medalha.
Imbróglio na Copinha
O vice-presidente do Clube Náutico Marcílio Dias, Mauro Pereira, declarou que tentará duas vagas para a Copinha por meio do Campeonato Catarinense Série B, no caso para o campeão e o vice. O Marinheiro tem interesse em disputar a competição que, segundo Pereira, foi prometida pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) durante arbitral registrado em ata. Atualmente o Marcílio Dias é o vice-líder da segundona, atrás apenas do Hercílio Luz.
Missão difícil
Porém, segundo colega da imprensa itajaiense que presenciou o mesmo arbitral, não foi exatamente uma promessa. O que foi comentado é que poderia ser discutida esta possibilidade com os times da Série A, de forma descompromissada. Além disso, a reunião realizada no dia 24 de julho com as equipes interessadas é considera definitiva, sem brechas. De qualquer forma, vamos acompanhar.
Clássico de histórias
A noite de hoje será de nostalgia na Sociedade Esportiva Santos Dumont. Ex-atletas, árbitro e membros da imprensa relembram o período em que Carlos Renaux e Paysandú esquentavam o clima da cidade com o clássico municipal. Os ilustres convidados participam de uma mesa redonda, que faz parte da programação da semana do aniversário de Brusque. Na foto, Vovô do Futebol Catarinense e Alviverde da Pedro Werner disputam uma partida em 1976, no lotado estádio Cônsul Carlos Renaux.