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Corte de árvores perto da escola Padre Lux repercute nas redes sociais

Moradores questionam retirada de área verde utilizada por alunos

O corte de árvores em frente à Escola de Educação Básica Padre Lux, no bairro Azambuja, repercutiu nas redes sociais nos últimos dias. Comunidade e moradores questionam a atitude do diretor do colégio e afirmam que algumas das árvores têm mais de 30 anos de idade.

Leitores entraram em contato com O Município para reclamar da atitude. Um deles, que mora perto da escola há anos, diz que as árvores são antigas. Para ela, o corte indiscriminado das plantas é um erro. 

Segundo ele, os motivos alegados pelo diretor da escola para o corte foram dois: as árvores pegavam na fiação e um vizinho reclamou das folhas.

O professor João Paulo Carvalho postou publicamente em sua página no Facebook uma crítica sobre o corte das árvores. “Havia árvores de médio e grande porte como palmeiras. Nelas alunos buscavam sombra, eu usava como exemplo nas aulas de botânica e pássaros faziam ninhos e se alimentavam de frutos que ali nasciam”, escreveu.

O professor disse que, junto com um aluno, fez um breve levantamento da variedade de aves que já foram observadas ali, alimentando-se ou até mesmo fazendo ninhos. Segundo ele, já foram vistos tucanos, arancuãs, chupim, canário de telha, sanhaço de coqueiro, sairá, tié preto, joão-de-barro, entre outros.

“Estamos revoltados com essa irresponsável e cruel decisão da direção”, disse na rede social. Ele também afirmou que os motivos alegados para o corte são a fiação de energia e a reclamação de um morador próximo.

A Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) comunica que não recebeu solicitações para o corte de árvores nas proximidades da escola do bairro Azambuja.

A Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Brusque – responsável pelas escolas estaduais na região – preferiu não se manifestar sobre o assunto.