Empresas renegociam aluguel para evitar desocupação de salas comerciais em Brusque

Pandemia de Covid-19 fez o número de salas desocupadas crescer em Brusque

Empresas renegociam aluguel para evitar desocupação de salas comerciais em Brusque

Pandemia de Covid-19 fez o número de salas desocupadas crescer em Brusque

Com a pandemia da Covid-19, a desocupação de salas comerciais cresceu em Brusque. Muitas empresas, de diversos segmentos, não suportaram os efeitos financeiros da pandemia e se viram obrigadas a fechar as portas e entregar os imóveis. Essa situação tem motivado a procura por renegociações.

Lidiane Nicoletti, da Imobiliária Moresco, afirma que nos últimos meses foi registrado um número elevado na desocupação de salas comerciais. Segundo ela, os maiores índices foram registrados em junho e julho. “As empresas seguraram o máximo, mas algumas não conseguiram e aí tiveram que entregar os imóveis”.

Ela avalia que muitas empresas que fecharam as portas já estavam com problemas financeiros antes da pandemia e com o impacto de todas as mudanças, não conseguiram se manter no mercado.

O gerente comercial da Júlio Imóveis, Elton Seefeld, também destaca que a maioria das empresas que desocuparam os imóveis comerciais já vinham sofrendo impacto financeiro anterior à pandemia. “Quando veio a pandemia, o faturamento caiu e acabaram desocupando”.

Maicon Welter, proprietário da Imobiliária Welter, também avalia que a desocupação das salas comerciais cresceu no município, porém, a situação já está voltando à normalidade. “Tivemos um aumento na entrega das salas, mas agora já está se estabilizando. As salas vazias não alugaram e algumas esvaziaram, mas a maioria se manteve. Acho que 90% ficou”.

Para Inácio Allein, proprietário da Imobiliária Atual, no mês de julho a situação começou a normalizar. “Para nós, a entrega de salas comerciais foi maior em abril e maio. Geralmente, os que entregaram os imóveis já estavam em uma situação que nem negociar com o proprietário resolveria”.

Negociação

O impacto da pandemia na locação de salas comerciais só não foi maior devido à renegociação. Na Imobiliária Moresco, várias empresas tiveram o parcelamento de aluguel ou desconto no valor. “Os proprietários foram bem abertos para evitar a saída”, diz Lidiane.

Na Júlio Imóveis, a situação é semelhante. “Conseguimos renegociar com os proprietários na parte de valores, principalmente nos primeiros meses, que teve um impacto maior. Em virtude dessa negociação, a desocupação diminuiu. Os proprietários foram bastante flexíveis, porque são empresários e também estão sentindo na pele”, destaca Seefeld.

A gerente de locação da Ambrosi Imóveis, Fabrícia Kortz, afirma que as negociações de aluguel foram importantes para seus clientes.

“Fizemos negociação, principalmente para malharias que atuam em galpões. Como São Paulo ficou muito tempo fechada, ficou difícil para eles trabalharem. Também tivemos algumas empresas que saíram de salas grandes para outras menores”.

 

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