A curvatura da vara
A chamada “teoria da curvatura da vara” é muito antiga. A ideia é a seguinte: quando uma vara está toda curvada para um lado, se quisermos que ela volte à posição de equilíbrio, não basta soltá-la, mas é necessário, antes, curvá-lo toda para o lado contrário. Veja também: Em 13 anos, população de Brusque contribuiu […]
A chamada “teoria da curvatura da vara” é muito antiga. A ideia é a seguinte: quando uma vara está toda curvada para um lado, se quisermos que ela volte à posição de equilíbrio, não basta soltá-la, mas é necessário, antes, curvá-lo toda para o lado contrário.
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A ideia é perfeitamente aplicável ao presente momento político. As duas principais forças políticas dessas eleições estão em polos opostos. E é muito interessante que não há uma força que se possa chamar de intermediária. E os que dizem que são intermediários, moderados, estão patinando feio nas pesquisas eleitorais. E por quê? Na minha avaliação, o momento não é para moderação, mas para virada radical de perspectiva. O país está dobrado de maneira excessiva para o lado sinistro. E a vara está tão curvada para este lado, que qualquer posição que lhe pareça contrária causa desmesurada estranheza. Ser moderado, neste momento, é apenas manter a vara na posição em que ela está.
Na Inglaterra, costuma-se dizer que o partido trabalhista (a esquerda deles), quando está no poder, leva o país totalmente à esquerda, e o partido conservador, quando assume, conserva onde está. Ou seja, tudo acaba ficando à esquerda. É essa escolha que o Brasil precisa fazer, e fará. Desde o governo militar que a esquerda loteou a cultura, dominando as universidades, os jornais, as artes, as escolas. Sua narrativa da história se tornou de tal forma hegemônica, que a mera existência de uma posição contrária causa enorme desconforto. Dessa forma, a oposição à atual hegemonia esquerdista acaba sendo considerada muito mais radical do que verdadeiramente é.
Na verdade, opor-se ao petismo e todos os seus comparsas é questão simplesmente de sobrevivência do país. E, nesse quesito, não há como ser moderado. É necessário gritar a plenos pulmões os erros que estão nos encaminhando para a destruição. Afinal, como ser moderado e equilibrado em relação a isso? Qual é o equilíbrio da roubalheira, da mentira, da degradação moral, do faz-de-conta educacional? Como ser moderado diante da degradação da arte, da defesa do aborto e da ideologia de gênero?
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Não, esse momento não é para moderação. Ela poderá e deverá ser encontrada mais à frente, mas agora é hora de um sonoro basta! De uma oposição radical e veemente à nossa venezuelização. Falando em Venezuela, como se pode ser moderado diante do regime corrupto e criminoso desses comunistas apoiados pelo petismo? Não! A única saída é tirá-los do poder, antes que destruam completamente o país. Se houvesse coerência suficiente na OEA, uma intervenção militar naquele país já teria sido efetivada. Mas nossos esquerdistas, nossos intelectualóides e artistas de araque defendem a “democracia” venezuelana. Como se pode ser moderado com essa gente? Como podemos esperar, moderadamente, que caminhemos para o mesmo buraco? Não! O momento é de enfrentamento enérgico, de denúncia clara, de posicionamento firme. Moderação, neste momento, é fraqueza moral pura e simples ou estratégia calculada. Precisamos curvar essa vara para o outro lado, antes que o país arrebente.