Fechada desde janeiro, a Associação Hospitalar de Guabiruba pode voltar a atender o público em 30 dias. A informação é do prefeito Matias Kohler, que negocia a municipalização da entidade com a nova diretoria, eleita em 12 de abril.
A municipalização deveria ter acontecido em março, antes da eleição da diretoria, mas segundo Jeremias Maciel, diretor administrativo da instituição, as negociações não avançaram.
Ele afirma que o novo presidente, Flávio de Oliveira, tem conversado constantemente com o prefeito e com a secretária de Saúde do município, Stela Maris Maccarini Fischer.
Maciel é mais otimista em relação à definição da situação e acredita que, embora seja um processo burocrático, o hospital pode voltar a funcionar logo na primeira semana de maio.
Colocar a casa em ordem
Para o prefeito, a tarefa dos novos diretores da associação é reorganizar a instituição, para que as negociações avancem.
Ainda não está definido se a associação será a entidade mantenedora e administração passará para a Secretaria de Saúde, ou se a associação será eliminada e tudo passará a ser realizado pelo município, mas a intenção é resolver a situação em breve.
– Nos próximos 30 dias, tudo estará definido – afirma Kohler.
Finanças
O impasse para a municipalização da associação hospitalar, segundo o prefeito, está na situação financeira da instituição.
Com o primeiro repasse feito pelo município, em janeiro, foram pagos o 13º salário dos funcionários e o salário referente a janeiro. Com o segundo repasse, que deve acontecer nos próximos dias, Maciel acredita que será possível colocar em dia os salários de fevereiro e março.
Oito funcionários cumprem expediente interno na associação, um enfermeiro e uma técnica em enfermagem pediram demissão recentemente. De acordo com Maciel, a nova diretoria tem se mobilizado para buscar parcerias com mais empresas para aumentar os recursos.
– As dívidas devem diminuir porque não estamos tendo gastos. A única despesa é com os funcionários na unidade. Estamos fazendo contenção de gastos para que as coisas se encaixem – afirma Maciel.
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