Depósito de veículos antigos no pátio da Usina de Asfalto preocupa moradores 

Prefeitura afirma que carcaças serão cobertas por lona para evitar acúmulo de água

Depósito de veículos antigos no pátio da Usina de Asfalto preocupa moradores 

Prefeitura afirma que carcaças serão cobertas por lona para evitar acúmulo de água

Os veículos depositados no pátio da Usina de Asfalto têm incomodado os moradores do bairro Cedrinho. O motivo é o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, que pode causar dengue, zika e chikungunya, além da deterioração dos bens públicos. Um leitor do Município Dia a Dia enviou diversas fotos do local, que mostram vários veículos acumulando água da chuva. Alguns, inclusive, estão com os vidros abertos.

No pátio da Usina de Asfalto ficam guardados os veículos que, por algum motivo, deixaram de ser utilizados pela prefeitura. O prefeito Jonas Paegle diz que ainda não foi decido o que será feito com o patrimônio. No entanto, afirma que todos os veículos e equipamentos da prefeitura serão localizados e inventariados. “Para cada um, será feita uma avaliação técnica das condições de uso, para a recuperação, reaproveitamento ou destino conforme aquilo que a legislação prevê”.

Uma das indagações do leitor, que preferiu não se identificar, é de que a prefeitura faz campanhas contra a dengue, porém, mantém um local propício à proliferação de mosquitos.

A diretora de Vigilância em Saúde, Natália Cabral Marchi, lembra que em 2016 foi criada uma norma técnica em que obriga os ferros-velhos a cobrirem todas as carcaças com lonas, inclusive no pátio da prefeitura. “Ano passado a prefeitura cobriu com uma lona que não era de boa qualidade e estava rasgando. Então foi solicitado junto ao secretário de Obras a troca da lona por uma de caminhoneiro, que é mais resistente”.

O prazo dado para a troca da lona foi de sete dias. Ou seja, nesta semana, a fiscalização da Vigilância em Saúde deverá retornar ao local. Além disso, Natália conta que dois funcionários que ficam no pátio foram instruídos a sacudir a lona duas vezes na semana, para retirar a água que acumula por cima. “A nossa vigilância é constante em relação à lona”, garante.

Acúmulo de água na lona

Na semana passada, a equipe de Controle da Dengue, Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) e Vigilância Sanitária se reuniram para organizar um mutirão para fiscalizar os ferro-velhos do município. “A intenção é fazer uma ação conjunta para estar em todos os estabelecimentos e fazer a fiscalização da norma técnica”, explica Natália.

O objetivo do mutirão será educacional e preventivo. “Precisamos frisar a eles que não adianta apenas colocar a lona, tem que cuidar para não deixar acumular água”, diz.

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