Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Desaprovação do presidente Lula sobe entre catarinenses, gaúchos e paranaenses

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Desaprovação do presidente Lula sobe entre catarinenses, gaúchos e paranaenses

Raul Sartori

Desaprovação
A desaprovação do presidente Lula subiu entre catarinenses, gaúchos e paranaenses, conforme a pesquisa Genial/Quaest divulgada quarta-feira. O descontentamento com a atual gestão foi para nada confortáveis 62%, o maior índice do país.

Guerra fiscal 1
Amigos, amigos, negócios à parte. Embora tenham muita afinidade entre si, os incentivos fiscais que SC dá para empresas de fora para se instalarem no Estado está criando ruídos entre os governadores Jorginho Mello e Tarcísio de Freitas, de São Paulo. Depois que a gigante Oster decidiu se instalar no Balneário Piçarras, no litoral norte do Estado, saindo do território paulista, Tarcísio pediu autorização do Legislativo para conceder incentivos fiscais para fábricas de airfryes, ventiladores de mesa e liquidificadores.

Guerra fiscal 2
Enquanto isso, e nada a ver com guerra fiscal e sim com estratégia e logística, a Vitru Educação, controladora das marcas Uniasselvi e UniCesumar, está transferindo sua sede de Florianópolis para São Paulo. Em SC só fica um pequeno escritório na capital catarinense e os campus de Indaial, no Médio Vale do Itajaí.

Sem apologia
Pautas conservadoras são cada vez mais frequentes no Legislativo estadual. Começou-se a discutiu-se nesta semana projeto de lei que proíbe shows e espetáculos musicais em eventos públicos que fazem apologia ao crime, como tráfico e uso de drogas ilícitas. O objetivo alegado é para manter “o equilíbrio entre liberdade de expressão e responsabilidade social”. E para isso é preciso lei? Que valha o bom senso.

Ameaça
Se era forte candidata a ser a marca da gestão do governador Jorginho Mello, o programa Universidade Gratuita está ameaçado diante das inúmeras irregularidades apuradas pelo Tribunal de Contas do Estado. Daí o empenho do Executivo para que tudo seja devidamente esclarecido e o mais rápido possível.

Má ideia
A legislação estadual no assunto, que foi uma das primeiras do Brasil, sobre o que as cantinas e lanchonetes das escolas podem e não podem vender, está ameaçada. Um projeto de lei (303/2022) propõe retirar do rol de alimentos proibidos de comercialização, em tais locais, balas, pirulitos, sucos artificiais e outros produtos industrializados. Até se vai fazer uma audiência pública para discussão. Que esse projeto vá para a calendas, o mais rápido possível.

Vagas no Senado
Depois que Bolsonaro insinuou que gostaria que seu filho Carlos, vereador no Rio de Janeiro, fosse candidato ao Senado por SC, o governador Jorginho Mello quis tirar a coisa a limpo, digamos assim. Os dois tiveram uma conversa sobre o assunto ontem em Brasília, conforme “O Globo”. De sua parte, o ex-presidente ficou preocupado ao saber que o governador conversou com o presidente nacional do PDD, Gilberto Kassab, sobre nomes do Estado ao Senado.

Teka
A gestão judicial que comandava a tradicional empresa têxtil catarinense Teka, em recuperação judicial desde 2012, foi afastada esta semana por decisão do TJ-SC, que restabeleceu seu controle para seus diretores e conselheiros.

Padre Fábio
O Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade, Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Joinville decidiu bancar ação judicial contra o padre Flávio de Melo, por conta de episódio em que o religioso notou preços diferentes em uma cafeteria da cidade e se desentendeu com o gerente, que foi demitido. Desde então tem sido alvo de hostilidades quando sai em público na cidade.

Direitos humanos
Consta que, mais cedo ou mais tarde, o Conselho Nacional de Assistência Social vai denunciar o governo estadual e prefeitos de SC por supostas violações aos direitos humanos da população de rua no Estado. No meio disso tudo – e não sejamos hipócritas – há quem que não quer que isso se resolva, nunca.

Cancelamento
A Justiça Eleitoral cancelou os títulos de 189.460 eleitores catarinenses em 2025. É uma resposta aos eleitores que não votaram, não justificaram a falta e nem pagaram as multas por suas ausências nas últimas três eleições consecutivas.

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