Boatos tumultuaram a rotina dos funcionários da Escola de Educação Básica Santa Terezinha, no bairro Santa Terezinha, em Brusque, desde a noite da última segunda-feira, 25 de fevereiro, após a chuva que atingiu a região.

Segundo o diretor da escola, Márcio José dos Santos, 50 anos, o prédio passa por reformas e uma queda de energia, na noite de segunda-feira, teria iniciado os comentários. De acordo com o diretor, a área que passa por reforma foi isolada para garantir a segurança dos alunos. Santos tranquiliza os pais quanto a questão da segurança na escola. Até o momento não há previsão de interferência no calendário escolar nem da conclusão da reforma.

O novo prédio foi inaugurado em 2010 e, segundo o diretor, desde aquele momento os funcionários vêm percebendo pequenas rachaduras na estrutura. “Notamos situações de assentamento do solo. Em 2011, o prédio foi tomado pelas enchentes e a partir daí, esse assentamento se tornou ainda mais visível. Abalou o piso e apareceram novas rachaduras.Ano passado pedimos que essa estrutura fosse revista. Acertamos todos os detalhes para a reforma. No projeto inicial, começaríamos pelas salas de aula e faríamos um rodízio, mas na sexta-feira, 22 de fevereiro, notamos uma rachadura na sala de informática e mudamos o roteiro. A área foi isolada e na segunda-feira começamos as obras”, explica.

De acordo com Santos, durante a chuva, a rua ficou alagada e houve queda de energia. Os alunos ficaram na escola até a situação se normalizar. Eles foram liberados por volta das 20h30.

Após os boatos, muitos pais foram procurar o colégio preocupados com a segurança dos filhos. Uma mãe chegou a pedir transferência de um aluno. “Centenas de pais vieram na escola com medo, mas antes de alguém começar a espalhar esses boatos, ninguém veio ver como estava. Foi uma comoção sem necessidade”, conta Santos.

Para esclarecer a situação, será realizada uma assembleia de pais na terça-feira, 5 de fevereiro, às 19h30.