Dispara venda de smartphones com febre do Pokémon Go

Lojas de Brusque registraram aumento de 40% em menos de uma semana após lançamento do jogo

Dispara venda de smartphones com febre do Pokémon Go

Lojas de Brusque registraram aumento de 40% em menos de uma semana após lançamento do jogo

Com a febre do Pokémon Go – jogo de realidade aumentada, que tem como objetivo principal capturar pokémons -, as lojas de Brusque têm registrado aumento significativo nas vendas de smartphones.

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Em alguns estabelecimentos, como a Koerich, o crescimento chegou a 40% desde a semana passada, quando o jogo chegou ao Brasil. A consultora da Samsung, Elaine Steffen, conta que não esperava que o game gerasse toda essa repercussão. Ela conta que os clientes, na maioria adolescentes, chegam procurando aparelhos com melhor processador e que “rode bem” o jogo. Os modelos mais vendidos são os da Samsung Galaxy J5 e J7.

Em outra loja do Centro, o aumento foi de 30%. O vendedor Elias Melo do Prado diz que a especificação exigida pelos clientes é que o smartphone tenha o giroscópio (um dispositivo usado para indicar as mudanças de direção de um objeto em movimento). “Sabemos que é uma febre, mas estamos felizes com o resultado e imaginamos que vai durar pelo menos mais uns quatro meses”.

Na Magazine Luiza as vendas dobraram com a chegada do Pokémon Go. No último sábado, 6, por exemplo, a venda de smartphones representou 80% dos negócios fechados. O vendedor Jhonatan Vargas conta que os clientes pedem por aparelhos compatíveis com o aplicativo do jogo e que os modelos mais procurados são Samsung Galaxy J3, J5 e J7 e Moto G terceira e quarta gerações. “É uma febre. A procura é diária e acreditamos que vai continuar por um bom tempo ainda”.

Além da Moto G e da Samsung, na Schumann os smartphones da Alcatel também fazem parte da preferência dos jogadores do Pokémon Go. O consultor de vendas e de telefonia de celular, Edilson Brito de Macedo, afirma que as vendas crescerem cerca de 10%. Ele acredita que a procura será passageira, porém, considera satisfatória a procura. Geralmente os aparelhos custam em média de R$ 800 a R$ 1,1 mil.

Planos de internet

A principal exigência dos clientes da loja Mohr para comprar um smartphone é de que “funcione o Pokémon Go”. A vendedora Daniela Ristow diz que foram vendidos mais de dez aparelhos em uma semana. Ela explica que os Androids convencionais possuem baixa memória e para baixar o aplicativo do game é necessário uma versão mais atualizada, como o iOS 8.0 e o Android 5.0.

“Mesmo que seja só uma febre as pessoas não deixam de comprar. E não são só adolescentes. Os adultos também chegam alucinados. Querem substituir os aparelhos retrógrados pelos que possuem versões mais atualizadas”.

Daniela ainda conta que a procura por planos de internet 3G também aumentou. Ela diz que não são todos os locais que têm wi-fi e para jogar é preciso ter uma internet com mais qualidade. “Já une o útil ao agradável”.

O proprietário da loja da Vivo de Brusque, Leonardo Rangel, também diz que cresceu a procura por planos com maior velocidade de internet. Clientes que antes tinham planos de 700 mega ou 1 giga migraram para 2 e 5 gigas. “A própria operadora mandou boletim alertando sobre a oportunidade de vendermos mais planos de internet com a febre do Pokémon Go”, conta.

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