Distribuição da vacina pentavalente é insuficiente em Brusque há mais de um ano

Município tem lista de espera para atender bebês que precisam da vacinação

Distribuição da vacina pentavalente é insuficiente em Brusque há mais de um ano

Município tem lista de espera para atender bebês que precisam da vacinação

Desde o ano passado, a distribuição da vacina pentavalente está atrasada em todo o Brasil. A pentavalente é obrigatório no calendário do Ministério da Saúde previne cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b (Hib) é uma bactéria que causa infecções que começam geralmente no nariz e na garganta, mas podem espalhar-se para outras partes do corpo.

São necessárias três doses da pentavalente, aos dois, quatro e seis meses de vida do bebê. Esta vacina é importante porque as doenças que previne eram muito comuns anteriormente.

A situação em Brusque é a mesma da maioria dos municípios brasileiras. De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fornari, o abastecimento de pentavalente não está sendo suficiente para atender a demanda.

“O governo está fazendo a distribuição conforme o número de pessoas e a identificação de crianças, mas a quantidade que chega nunca é suficiente”, conta.

A explicação do Ministério da Saúde é que uma remessa comprada pelo governo federal de uma empresa da Índia, através da Organização Panamericana de Saúde, não passou em testes de qualidade do instituto Nacional de Qualidade em Saúde (INCQS) no início do ano. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em junho, reprovou a importação e três milhões de doses foram devolvidas.

Assim, a compra de novos lotes foi interrompida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o Ministério, oito milhões de doses foram compradas de outro fornecedor em agosto, mas a distribuição ainda não foi regularizada.

Fornari admite que não existe previsão para que a situação seja normalizada. Como todo o processo de compra, análise e distribuição é feita pelo Ministério da Saúde, não há como os municípios informarem quando a situação voltará ao normal.

“O que a gente tem feito, seguindo o próprio protocolo do Ministério da Saúde, é criar uma lista de espera para as crianças que procuram a vacina e elas serão as primeiras a receber a vacina assim que os lotes chegarem”, explica.

O secretário explica, que, assim como todas as vacinas, o atraso ou a não vacinação aumenta a suscetibilidade das pessoas às doenças. “Por este motivo, estamos sempre pressionando o Ministério para que todas sejam repostas o mais rápido possível”, acrescenta.

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