O religioso classificou de “truculento, despótico e autoritário” o decreto de intervenção assinado pelo prefeito Paulo Eccel, dando condições para que a administração municipal assumisse o comando da instituição de saúde.
>> Ouça na íntegra a nota de dom Wilson Jönck
O Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux pertence à Arquidiocese de Florianópolis, como lembrou dom Wilson em seu comunicado, e, para ele, a atitude de Eccel foi “invasão”. “Lamentamos e repudiamos a atitude tomada e esperamos que saia do hospital, local que não deveria ter invadido”.
Em nota, a Prefeitura de Brusque diz não vai se manifestar a respeito. “Quem encerrou as negociações foi o Hospital Azambuja ao anunciar o fechamento do Pronto Socorro. No momento em que foi preciso uma solução, foi tomada a atitude necessária. Continuaremos o diálogo elegante com o Dom Wilson Tadeu Jönck, como o fizemos durante toda a negociação com o Hospital de Azambuja.”, diz o comunicado assinado pela Secretaria de Comunicação.
A administração do Hospital Azambuja anunciou, na manhã de 3 de junho, a suspensão no atendimento do pronto-socorro a partir de terça-feira, 4.