Duas empresas de Brusque entre as mil maiores do Brasil
Zen e ZM aparecem na lista feita pela revista Istoé Dinheiro, com base em avaliações independentes
Zen e ZM aparecem na lista feita pela revista Istoé Dinheiro, com base em avaliações independentes
Duas empresas de Brusque estão no seleto grupo das 1000 maiores do Brasil, publicado no mês passado pela revista Istoé Dinheiro, com base em avaliação independente que levou em conta critérios como boas práticas de gestão financeira, responsabilidade social, inovação e qualidade.
Aparecem na lista a Zen e a ZM, ambas do setor metalmecânico. A Zen está na posição 914 da lista e a ZM na posição 966.
A premiação contempla as empresas que foram avaliadas e comparadas com as concorrentes do setor, de acordo com as melhores práticas de gestão, vencendo as que apresentaram os melhores indicadores em cada quesito.
Na publicação, a revista explica como é feita a escolha das melhores. A avaliação envolve cinco critérios: sustentabilidade financeira; gestão de recursos humanos; gestão em inovação de qualidade; responsabilidade social e ambiental; e governança corporativa.
Os dados foram compilados pela empresa de tecnologia Rentsoft e analisados por dois consultores, os quais deram notas para cada critério.
Conforme a publicação, as receitas da Zen foram de R$ 154,3 milhões em 2016, um crescimento de 2,39% em relação ao ano anterior.
David Catasiner, diretor de vendas e marketing da Zen, afirma que esta é a primeira vez que a empresa entra nesta lista, e que isso é motivo de muita satisfação para a companhia.
Segundo ele, não existe apenas um critério específico que tenha sido motivador da inclusão da empresa no grupo das 1000 maiores, apesar da sustentabilidade financeira ter sido um dos pilares do crescimento da empresa.
“Não daria para destacar apenas um ponto. O diferencial da Zen é que a empresa tem se mantido com índices elevados em todas as áreas”, opina Catasiner.
Para ele, apesar da empresa estar inserida em um contexto de crise econômica, assim como as demais, a Zen não tem sentido tanto a crise porque exporta dois terços de seu faturamento, já que não há crise no mercado externo.
Com isso, a empresa até tem aumentado sua mão de obra nos últimos tempos.
“É a primeira vez que entramos nesta lista e a tendência é continuarmos, porque para o ano que vem temos uma previsão de crescimento de 15%, que é muito acima da média nacional”, afirma Catasiner.
Já a ZM, por sua vez, teve receitas na casa dos R$ 129,9 milhões no ano passado, um aumento de 9%, se comparado a 2015, segundo os dados apresentados na publicação da revista Istoé Dinheiro.
Recentemente, em entrevista a O Município, o diretor superintendente da ZM, Alexandre Zen, declarou que a solidez da empresa é construída com base no reinvestimento.
Isso, segundo ele, foi fundamental para ultrapassar o período de crise que o país enfrenta.
Nos últimos dois anos, por exemplo, a empresa continuou crescendo e conseguiu manter seu quadro de funcionários, apesar da recessão econômica.
Aliado a essa política de reinvestimento, a empresa também tem apostado no desenvolvimento de novos produtos e a busca por novas tecnologias.
Com isso, a ZM conseguiu manter um bom nível de eficácia produtiva, e ofertar bons preços no mercado.