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Brusquenses são vítimas de estelionato ao negociarem celulares pelo WhatsApp

Vítimas são jovens de 18 e 19 anos

Dois registros de estelionato foram confirmados na Delegacia de Polícia Civil nas últimas horas. Em ambos os casos os produtos adquiridos foram celulares e a negociação ocorreu por meio da internet, em especial com o aplicativo WhatsApp. As vítimas foram dois jovens, de 18 e 19 anos.

O primeiro boletim de ocorrência foi registrado nesta sexta-feira, 16, por volta das 8h. Nele o rapaz de 18 anos relata que descobriu a vendedora de um celular através de um site de compra e venda. Após contato via WhatsApp com a vendedora, ele foi direcionado para um site que garante a devolução do dinheiro, caso a entrega não seja feita.

Foi negociada a aquisição de um Iphone 7 plus, 128G, pelo valor de R$ 2 mil. Como uma cunhada já tinha adquirido produtos através deste mesmo site e o procedimento era o mesmo, o rapaz pagou um boleto com o valor correspondente à compra, no dia 5 de junho. Após confirmar o pagamento, ele questionou a vendedora sobre o código de rastreamento do produto, mas ela não o respondeu e ainda o bloqueou no aplicativo.

Segundo caso
O segundo caso foi registrado por volta das 18h30 no plantão da Polícia Civil. O comprador brusquense estava interessado em um aparelho de celular e chegou a um vendedor através de um site de compra e vendas pela internet.

O vendedor era de Goiás e o contato passou a ser feito pelo WhatsApp. Ele se identificou como sendo Ezequias Azevedo e informou que era policial civil, inclusive mostrando no aplicativo uma foto de sua carteira funcional.

O produto adquirido foi um Iphone 7 Plus Gold, 128G, ao preço de R$ 2,4 mil. O suposto celular chegou nos Correios no prazo estabelecido, porém, para abrir a caixa com a encomenda ele precisou efetuar o pagamento, no dia 6 de junho. Só então ele descobriu que o aparelho era uma réplica com carcaça do Iphone e sistema Android.

A caixa do aparelho também era falsa e não foi a mesma mostrada através do aplicativo, antes da compra. Junto com o despacho o vendedor enviou a nota fiscal de um aparelho original. Quando a vítima do golpe voltou a entrar em contato com o vendedor para reclamar, descobriu que tinha sido bloqueado.