Editorial: Brusque no Top 10
Na segunda feira, 1ª, o jornal O Município publicou o ranking das melhores cidades do Brasil, segundo o Índice Geral de Governança Municipal (IGM). Brusque apareceu em destaque, ocupando a 8ª posição. Em Santa Catarina ficou atrás somente de Balneário Camboriú, que ocupou o 5º lugar no cômputo geral.
O ranking leva em consideração as 155 melhores cidades do Brasil com mais de 100 mil habitantes e PIB per capita acima de R$ 28,9 mil. Para composição deste índice são levados em conta a avaliação de serviços de saúde, educação, gestão fiscal, habitação, recursos humanos, transparência e segurança.
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Este índice é interessante pois divide as cidades em grupos, conforme sua população e o Produto Interno Bruto, para dar mais consistência às comparações. Sendo assim, a primeira análise que se faz é que estamos no grupo de elite, com elevado poder aquisitivo. Esta é a prova de que Brusque tem um perfil de cidade empreendedora e de sucesso.
O poder público tem um papel preponderante no resultado e por aqui, mesmo com as dificuldades conhecidas, vem tendo um bom desempenho. O que se vê é que o poder municipal tem seu estilo e objetivos, mas se mostra aberto e flexível à participação da sociedade, e isso faz toda A diferença.
Como exemplo podemos citar o caso da segurança, que além de ser desempenhada a contento é a bandeira de entidades associativas, como a Acibr. A entidade tem o tema como uma prioridade e foi responsável pela elaboração, neste ano, do convênio da Radio Patrulha, que garante que recursos públicos não deixem de aparelhar e equipar nossa polícia.
A transparência, em outro item bem pontuado, também tem uma participação da sociedade civil, com o apoio e atuação do Observatório Social. Em vez de ser uma pedra no sapato, a entidade é vista como aliada à administração municipal, que lhe dá liberdade de trabalhar a até acata suas sugestões, como a revisão dos editais, que publicamos aqui na semana passada.
O índice também apontou pontos de atenção como a relação de servidores per capita e relação de comissionados em relação a efetivos, mostrando um inchaço e a irresistível vontade de indicar pessoas a cargos públicos, uma pratica antiga que precisa ser revista.
São dezenas de iniciativas, públicas e privadas, nas mais diversas áreas, que dão a dinâmica da cidade
Na educação e saúde faltaram investimentos, e também temos um caminho a percorrer, pois são áreas vitais e que precisam de atenção constante. Mesmo assim, as boas notícias que temos publicado sobre o curso de medicina na Unifebe e convênio envolvendo o hospital Albert Einstein, universidade e Hospital de Azambuja tendem a ter reflexos positivos num futuro próximo.
Mas talvez o que realmente nos mantém no ranking das melhores cidades é o perfil de nossa gente. O brusquense não espera acontecer, corre atrás de seu sonho. Busca sempre fazer o melhor, seja na empresa, seja na comunidade e isso publicamos diariamente aqui n’O Município.
São dezenas de iniciativas, públicas e privadas, nas mais diversas áreas, que dão a dinâmica da cidade.
Iniciativas que vão da gastronomia, como o festival Temperô e o Festival Nacional da Cuca, passando pelas obras do novo bloco de Saúde da Unifebe e dos interessados em assumir o controle do esgoto de Brusque, até a adesão da prefeitura do projeto Cidade Empreendedora e a apresentação do novo projeto do Corpo de Bombeiros.
São só alguns exemplos desta semana de que a cidade não para, e não está à toa no ranking das melhores cidades do Brasil.
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