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Editorial: A importância da informação

Nestes tempos em que as informações circulam por inúmeros canais e qualquer pessoa, com um celular, pode se transformar, ou se sentir, como produtor ou produtora de conteúdo, é fácil esquecer ou menosprezar o papel que os veículos profissionais de comunicação exercem. Às vezes até parece que não é mais tão importante ou necessário, como […]

Nestes tempos em que as informações circulam por inúmeros canais e qualquer pessoa, com um celular, pode se transformar, ou se sentir, como produtor ou produtora de conteúdo, é fácil esquecer ou menosprezar o papel que os veículos profissionais de comunicação exercem.

Às vezes até parece que não é mais tão importante ou necessário, como foi no passado, que exista isso que, genérica e imprecisamente é conhecido como “imprensa”.

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E o que se vê, no mundo todo, é que existe uma demanda cada vez maior por informações e cresce a consciência de que a informação que tem algum valor é a informação bem apurada, tecnicamente trabalhada e exposta de maneira profissional.

É preciso poder distinguir, com facilidade, dentre as toneladas de informações que nos chegam todos os dias, o que realmente vale a pena ler.

E este nosso Município trabalha, dia-a-dia, para oferecer aos leitores um conteúdo informativo que seja relevante. E esse esforço tem sido reconhecido. Vejam, por favor, esses dois exemplos recentes: os cadernos especiais com que participamos das comemorações dos aniversários de Guabiruba e Botuverá, que completaram 57 anos de emancipação nos dias 9 e 10, respectivamente.

Publicamos, como já é tradição neste jornal, especiais temáticos. Ao produzir esses cadernos, nossa preocupação é sempre buscar um enfoque inédito, com conteúdo exclusivo e, por ocasião das datas, festivo. Sem adjetivação fácil, sem bajulação inconsequente, porque acreditamos que a melhor homenagem é a informação verdadeira, adequadamente apresentada.

Para Botuverá fizemos um levantamento das belezas naturais da cidade. Ninguém ainda tinha feito um inventário, ou um mapeamento, dos pontos. E ficou tão completo que, a partir deste material, a prefeitura vai elaborar um rota turística.

Em Guabiruba a pesquisa foi sobre as casas enxaimel. Encontramos 19 imóveis, a maioria já modificado. A prefeitura tinha um levantamento antigo, feito para uso interno, que localizou 14 casas. Para confirmar essa informação, fomos a cada um dos locais. Várias ainda estavam lá, outras tinham sido destruídas, e algumas sequer estavam no catálogo. O especial inspirou a prefeitura, que irá mapear esse roteiro para explorá-lo turisticamente.

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Para o jornal, foi muito gratificante perceber, por essas reações, que está prestando um bom serviço. Que bom que as informações que oferecemos aos leitores ajudam as prefeituras a suprir algumas de suas lacunas. E ainda bem que o poder público municipal está atento para aproveitar essas contribuições e melhorar o serviço que oferece a seus cidadãos.

Os dois municípios (e todos os demais municípios da região), ainda têm muitas riquezas a explorar. Este nosso O Município continuará a pesquisar e revelar o que encontrar de interessante, de útil, de socialmente relevante, mas é importante que as administrações públicas também procurem identificar e conhecer o que existe em cada local. Até porque só se valoriza aquilo que a gente conhece.