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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Editorial: Medicina em Brusque

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Na reunião do Conselho Deliberativo da Associação Empresarial de Brusque (Acibr) desta segunda feira, o Centro Universitário de Brusque (Unifebe) fez uma apresentação do curso de medicina que iniciou este ano, conforme publicamos na edição desta quinta-feira, 27, do Jornal O Município.

Na ocasião o coordenador do curso de Medicina da Unifebe, o médico neurologista Osvaldo Quirino de Souza, fez uma explanação da metodologia que será utilizada, o programa de estudo e toda a estrutura envolvida para que o curso possa estar funcionando a plenos pulmões.

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O curso de medicina é sem dúvida a grande novidade da cidade. Ele entrou no radar da Unifebe a partir do planejamento estratégico da entidade em 2012 e ganhou intensidade e forma com a atuação do reitor Günther Lother Pertschy, que trabalhou de forma incansável para torná-lo realidade.

O curso sem dúvida vai ser um divisor de águas para a educação superior e terá efeitos em nossa sociedade. O primeiro impacto é o novo status que a Unifebe ganha, chamando a atenção para seu potencial neste e em outros cursos. Passa a compor o vestibular para medicina do sistema Acafe, divulgando o nome da Unifebe e Brusque mais intensamente para outras regiões.

Para se ter uma ideia desta abrangência, nesta primeira turma o curso teve dez candidatos por vaga. Dos que passaram, 34 são de fora da cidade, mostrando sua vocação em atrair e manter pessoas de alta qualificação para cá.

Quando os atores da sociedade se unem em torno de um objetivo comum, qualquer coisa é possível

Mas o grande legado que o curso de medicina já trouxe foi a experiência de sua implantação. Muitas forças da cidade e de fora foram empenhadas desde 2012 para que este sonho se tornasse realidade. O curso percorreu um longo caminho na burocracia, nas exigências, nas instâncias competentes para ser finalmente autorizado.

Além disso, estabeleceu relações estratégicas com outras entidades importantes como o Hospital Azambuja, que é o seu suporte nesta empreitada, e até com o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, seu parceiro para o curso de pós-graduação que começou em junho do ano passado e que compõe esta nova área de atuação da universidade.

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Talvez esta seja a maior lição aprendida até agora: não há conquista sem esforço e neste caso, sem união. Quando os atores da sociedade se unem em torno de um objetivo comum, qualquer coisa é possível, até transformar uma cidade como a nossa em um polo de referência em saúde.

O projeto tem todo o apoio da sociedade organizada que vê aí boas possibilidades, tanto na melhora do sistema de saúde da região como em oportunidades de negócios que estas ações irão fomentar.

É uma nova fase para a Unifebe e para Brusque, que comunga do pensamento do doutor Oswaldo em ver este curso como “uma das melhores formações de Medicina do Sul do país, formando pessoas boas, capazes e éticas, que possam contribuir com a sociedade e fazer com que o mundo seja melhor”. Que assim seja.

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