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Editorial: Moisés, rogai por nós

O nome Moisés é tradicionalmente traduzido como “tirado das águas” e, segundo a Bíblia, muitos feitos são atribuídos a ele. Foi líder religioso, legislador,  profeta e a autoria da Torá é atribuída a ele. Foi um dos profetas mais importantes do Judaísmo e do Cristianismo sendo importante também no Islamismo. Foi o libertador dos Hebreus […]

O nome Moisés é tradicionalmente traduzido como “tirado das águas” e, segundo a Bíblia, muitos feitos são atribuídos a ele. Foi líder religioso, legislador,  profeta e a autoria da Torá é atribuída a ele. Foi um dos profetas mais importantes do Judaísmo e do Cristianismo sendo importante também no Islamismo. Foi o libertador dos Hebreus e seu principal legislador.

Ainda segundo a Bíblia realizou diversos milagres, libertou o povo de Israel da escravidão do Egito, tendo instituído a Páscoa Judaica. Atravessou o mar vermelho para a travessia dos filhos de Israel e no alto do Monte Sinai recebeu as Tabuas da Lei de Deus contendo os Dez Mandamentos.

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Hoje, no ano 2019 D.C., em plena quaresma, que lembra os 40 anos que Moisés perambulou pelo deserto, o jornal O Município publicou a matéria intitulada “Sem Diálogo – A incógnita Moisés”

Nosso governador já vai para o fim do terceiro mês no cargo e parece estar tão perdido quando seu xará no deserto. Mas ao contrário do líder religioso, adotou uma postura de isolamento que está frustrando nossos governantes locais, que tentam sem êxito, um contato.  

Assim, os prefeitos da região seguem sem ter acesso ao governador, tampouco a ter uma ideia clara das prioridades e diretrizes dele em relação aos municípios do interior.

Ao invés do Mar Vermelho, precisa atravessar a ponte Colombo Salles e começar a mostrar o caminho por onde o estado precisa passar

São questões práticas, iminentes, como as obras que estão em execução e precisam de um posicionamento. Como exemplos podermos citar a pavimentação e drenagem da rua Padre Antônio Eising e o prolongamento da Beira Rio em Brusque; o repasse de R$ 200 mil para pavimentação da rua São Pedro em Guabiruba e do Centro de convivência dos idosos em Botuverá.

Além dessas, temos grandes obras, como a duplicação da Antônio Heil, que como mostramos na publicação de quarta-feira, está parada e com uma série de problemas sem resolução. Também nesta semana publicamos que a tão sonhada barragem de Botuverá ficou mais distante, com um aumento do orçamento de 83%. São ações vitais para a região que precisam da atuação do governo estadual para acontecerem.

O governador não foi tirado das águas como Moisés, mas veio do Corpo de Bombeiros e não consegue apagar o fogo das necessidades essenciais de nosso estado. Ao contrário do líder religioso, que quis encontrar um caminho para seu povo, o Moisés catarinense não gosta de sair de Florianópolis, prefere ficar no palácio a conhecer os pleitos das regiões e cidades do estado. Desde outubro quando foi eleito, fez a primeira visita oficial a Joinville só no dia 28 de fevereiro.

Moises catarinense não subiu ao Monte Sinai, mas em outubro foi elevado a governador pela confiança de 71% dos eleitores, o que lhe dá a oportunidade de instituir muito mais que dez mandamentos.

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Com este apoio popular pode levar Santa Catarina a um salto de desenvolvimento e bem-estar, propondo ações e fazendo muitos feitos que possam entrar na história. Mas para isso, ao invés do Mar Vermelho, precisa atravessar a ponte Colombo Salles e começar a mostrar o caminho por onde o estado precisa passar.

Por aqui não são egípcios que nos escravizam, é a burocracia, são os privilégios e a falta de estrutura que consomem os recursos e emperram nosso desenvolvimento.

Rogamos para que Moisés seja capaz de combater estes males. Que escute e atenda nossos pleitos e possa se transformar também num líder, capaz de escrever uma nova história para Santa Catarina.