Eleições 2016: Brusque tem 11 pré-candidatos à prefeitura anunciados oficialmente
Quando começarem as convenções, no entanto, número deve cair pela metade
Quando começarem as convenções, no entanto, número deve cair pela metade
Desde o começo do ano até esta semana, dez partidos anunciaram oficialmente seus pré-candidatos à Prefeitura de Brusque, para as eleições outubro. Há perspectivas de que mais dois o façam em breve, totalizando 11 pré-candidaturas.
Esse número deve cair a mais de metade, em agosto, quando as candidaturas forem oficializadas e a campanha eleitoral começar.
Os partidos maiores foram os primeiros a apresentarem seus pré-candidatos, como o PT, com Gustavo Halfpap, o PSDB, com Serafim Venzon, e o DEM, com Jones Bosio. Por último, o PMDB lançou o nome de Ari Vequi e o PSB o de Ciro Roza.
Nesse meio termo, partidos menores também declararam estar na disputa. Foi o caso do PSC, com Osvaldo Quirino de Souza; do SD, com Odirlei Dell’Agnolo, o Bah; o PPL de Durval Pereira, e Jadir Pedrini, do Pros.
O último lançamento de pré-candidatura foi do PSD, que deve apostar no presidente da Câmara, Roberto Prudêncio Neto, ou no vereador Ivan Martins; ambos os nomes foram anunciados oficialmente.
Faltam ainda uma definição importante, do partido que comanda a prefeitura, o PP. É quase certo que o nome do prefeito José Luiz Cunha, o Bóca, será o ungido para representar a sigla na disputa à prefeitura. Com o controle da máquina, o partido se apresenta, depois de quase 20 anos, com possibilidades de estar na cabeça da chapa.
Prazo para oficialização
Neste mês, abrirá o prazo para que os partidos oficializem suas posições nas convenções partidárias, sendo que o registro das candidaturas deve ocorrer até 15 de agosto.
Nessa data, a tendência é de que as candidaturas sobreviventes sejam poucas.
“As pré-candidaturas lançadas agora são apenas um balão de ensaio para verificar a viabilidade e a densidade eleitoral destes candidatos, que deverão depois coligar entre si. Na prática, teremos um número reduzido de candidaturas”, opina o professor Eduardo Guerini, da Univali, mestre em Sociologia Política.
Ele destaca que o tempo mais curto de exposição dos candidatos, que agora é de 45 dias de campanha oficial, também faz com que boa parte das candidaturas, por não terem capilaridade, não sejam viabilizadas durante as convenções partidárias.
“É uma campanha bastante complexa, que terá não só a limitação de tempo, como também a limitação de gastos pelos candidatos”, afirma.
Para ele, apesar disso, não é uma campanha curta que vai prejudicar mais os candidatos, mas principalmente o fato de que “o sistema político como um todo está putrificado”.
“A tendência é que haja um afastamento do eleitor dos candidatos das velhas práticas, e aproximação com os que trouxerem novas ideias, e de que os outros sejam relegados”, afirma Guerini.
Quatro é a média
Lideranças políticas locais acreditam que deva ficar em quatro ou cinco o número de candidaturas confirmadas neste ano. Se forem cinco, já será a disputa com mais candidatos desde a redemocratização do país.
As eleições que tiveram mais candidaturas foram em 2012 e 1996, ambas com quatro nomes na disputa. Na média, contudo, costumam ser três os candidatos a brigar pela cadeira de prefeito. Historicamente, dois disputam nas cabeças, e um terceiro faz uma quantidade bem menor de votos.
Pré- candidatos anunciados
Deve anunciar em breve
PP (Possível nome: José Luiz Cunha, o Bóca)