Em plena evolução, Hospital Dom Joaquim completa 60 anos
Unidade segue se modernizando e se consolidando cada vez mais como referência na cidade
Unidade segue se modernizando e se consolidando cada vez mais como referência na cidade
Fundado a partir da vontade da Igreja de contribuir mais com a comunidade local, o Hospital e Maternidade Dom Joaquim completa 60 anos de história no próximo domingo, 15. Ao longo dessas décadas, a unidade se modernizou e hoje realiza mais de 6 mil atendimentos apenas no pronto atendimento, mas conserva a missão primordial de prestação de serviço de qualidade.
O Ambulatório Dom Joaquim surgiu em 1964, sob a presidência do padre Wandelino Waterkemper, na época vigário cooperador da Capela de Dom Joaquim. Na época, o foco era nos partos, realizados pelas freiras da Divina Providência. Após um ano funcionando na casa das irmãs, foi inaugurada a estrutura no terreno que o hospital está até hoje, já com o nome Hospital e Maternidade Dom Joaquim.
Até 2006, quando o hospital passou por uma crise financeira, superada com apoio da paróquia e da comunidade, o atendimento era quase que exclusivo para partos e pequenos procedimentos cirúrgicos. Desde então, passou a atuar como hospital geral e o atendimento cirúrgico se consolidou.
O hospital é filantrópico e atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e também convênios, além de pacientes particulares.
O atual diretor do hospital é o padre Valdir Bernardo Prim, pároco da paróquia Santa Catarina, que assumiu o cargo em 2019. Em seus primeiros dias na unidade, percebeu a importância de mais investimentos na unidade, que na época atendia por fichas e funcionava apenas em dias de semana, fechando às 22h.
“A igreja fazia promoção da festa da padroeira para pagar o 13º salário dos funcionários”, lembra. “A partir de então, passamos a buscar mais recursos, ir à Brasília buscar emendas com deputados e senadores. Atualmente, viajamos constantemente para apresentar projetos”.
Ele relata que foram dois anos e meio buscando recursos para iniciar a ampliação, que revolucionou o hospital e o tornou uma potência.
Hoje, o hospital tem quase 100 funcionários contratados (sem incluir terceirizados), além de um corpo clínico de 120 médicos. São mais de 60 assentos para espera e uma estrutura equipada de centro de imagem completo, com duas recepções.
Por mês, são realizadas cerca de 700 tomografias de emergência, 6 mil atendimentos de Pronto Atendimento – o triplo do previsto em contrato com a prefeitura – e mais de 3 mil consultas de especialidades.
O hospital ainda possui prontuário eletrônico, armazenado em nuvem, câmeras de vigilância e uma maternidade equipada, para pacientes particulares.
“O hospital chegou aonde chegou com equipamentos modernos e infraestrutura graças ao trabalho da equipe. Não recebemos verbas fechadas, prefeitura paga o serviço prestado”, destaca.
O hospital realiza neste sábado, 14, um evento aberto ao público e com a presença de várias autoridades para celebrar os 60 anos.
“A sociedade vê agora que o hospital tem presença. Quando visito as comunidades, recebo muitos elogios, do atendimento humanizado dos funcionários e dos médicos. Pedi pessoalmente que toda a equipe atendesse os pacientes como pessoas e não números. A maioria já vem sofrendo e precisa esperar. Mas na hora que é bem atendido, toda essa angústia é aliviada”, ressalta o padre.
Para um futuro próximo, o hospital tem vários planos para ampliar ainda. “Ainda faltam recursos e saber exatamente para qual lado o órgão público vai pender”, explica o administrador do hospital, Raul Civinski.
“Para 2025, pretendemos criar novos leitos. Temos estrutura, falta mobiliário, instalação de tubulação de oxigênio e separação de salas. Vamos realizar também a troca de pisos da ala de quartos e dos 39 leitos SUS. Além disso, queremos sempre aumentar a complexidade. Construir a quinta sala de centro cirúrgico e instalar uma unidade de tratamento semi-intensiva”.
Kai-Fáh: Luciano Hang foi dono de bar em Brusque, onde conheceu sua esposa: