Envolvido com assassinato de Roberta Keller é condenado em Brusque

Jovem foi queimada viva em 2017

Envolvido com assassinato de Roberta Keller é condenado em Brusque

Jovem foi queimada viva em 2017

O taxista, Charles Natanel Vieira, foi julgado novamente e condenado pelo envolvimento com a morte de Roberta Keller, 19 anos. Ele havia sido absolvido em um primeiro julgamento, realizado em 2018, mas teve a decisão anulada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) em 2020.

O júri popular considerou Charles responsável por pelo menos dois crimes. Ele foi condenado, por 4 votos a 2, por ocultação de cadáver e, por 4 votos a 1, por participação de menor importância no homicídio.

Divulgação/Fórum de Brusque

Sua pena foi definida em 11 anos de reclusão, em regime inicial fechado, e 40 dias-multas, no valor de um trigésimo (1/30) do salário-mínimo vigente à época dos fatos por cada dia multa. Além disso, foi condenado ao pagamentos das custas e despesas processuais.

Charles não poderá recorrer em liberdade. Sua prisão preventiva ocorreu no plenário e ele foi conduzido para a Unidade Prisional Avançada de Brusque.

Foi negado ao sentenciado o direito de recorrer em liberdade e decretada a sua prisão preventiva, sendo ele preso em Plenário e conduzido à UPA local.​

Relembre o caso:

A denúncia apresentada pelo MP-SC relata que o crime foi executado como punição por Roberta Keller ter falado que Cláudio Batista dos Santos estaria interessado nela – o que teria causado problemas a ele, por ser casado e por a vítima estar “prometida” para um superior hierárquico na organização criminosa. Roberta teria, ainda, furtado drogas da facção.

Arquivo

Assim, no dia 24 de maio de 2017, Cláudio convocou dois integrantes da organização, Júlio César Poroski e Robson Geovane Mendes dos Santos, e mais o taxista Charles Natanael Vieira, para localizar a vítima e trazê-la até ele.

Quando a encontraram, Júlio e Robson desceram do táxi e, mediante agressões, fizeram-na confessar que era mentira o que dizia sobre Cláudio e que havia furtado 250 gramas de maconha do grupo. A confissão foi gravada e consiste em uma das provas da motivação do crime.

Depois, os acusados colocaram Roberta no táxi e a levaram até o líder do grupo, para em seguida irem a um local ermo. Inicialmente, iriam matá-la com um facão, mas decidiram pedir ao taxista que buscasse gasolina e esconderam-se no mato.

Quando Charles voltou, Cláudio e Robson encharcaram Roberta com o combustível e, enquanto Júlio a segurava, Charles ateou fogo nela, deixando-a queimar até que morresse. Em seguida, enterraram o corpo em uma cova rasa. Em julho de 2017, a polícia fez uma reconstituição do crime.

Cláudio foi condenado a 25 anos e oito meses de prisão e Júlio a 19 anos e dois meses de reclusão. Robson Geovane Mendes dos Santos foi condenado a 21 anos e quatro meses de prisão.


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