Escola do Paquetá será a primeira a receber o programa cívico-militar do governo federal
Educandário não deixará de ser municipal, mas contará com atuação de militares no quadro de profissionais
Educandário não deixará de ser municipal, mas contará com atuação de militares no quadro de profissionais
Foi definido qual será o primeiro educandário de Brusque a receber o projeto escola cívico-militar, do governo federal: a escola Paquetá. O motivo da decisão foi o número de alunos, que é considerado o maior entre as escolas de ensino fundamental na rede municipal.
A escola tem 450 alunos do sexto ao nono ano, períodos em que o programa será aplicado. No entanto, ainda não há data para início do projeto, visto que os militares que atuarão no educandário precisam ser designados. O Ministério da Defesa deve fazer a nomeação e publicá-la no Diário Oficial da União.
A secretária de Educação de Brusque, Eliani Busnardo Buemo comenta que a escola não deixará de ser municipal. “Ela continuará seguindo a proposta pedagógica da rede municipal, o gestor da unidade escolar continua sendo nomeado pelo prefeito e o militar exercerá a função de oficial de gestão que vai ajudar no gerenciamento da escola”, explica.
Ela detalha que a principal mudança na escola será a presença dos militares no local. Eles desenvolveram o projeto valores, cujo objetivo é o resgate dos valores éticos e cívicos “primordiais para formação humana e desenvolvimento integral do aluno”.
Conforme a secretária, as escolas cívico-militares se baseiam em alguns valores: civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito. O quadro de militares da escola será composto por nove pessoas, que serão dois oficiais e sete monitores.
“O objetivo do projeto é desenvolver virtudes nos discentes por intermédio de valores éticos e cívicos, preconizados pelo modelo proposto para as escolas cívico-militares, a fim de contribuir de forma mais efetiva para o desenvolvimento integral dos alunos”.
O processo para implantação do programa em Brusque iniciou em janeiro deste ano a partir da assinatura do acordo de cooperação entre o município e o Ministério da Educação (MEC). “Em seguida foi realizada a consulta pública com servidores, pais ou responsáveis pelos alunos. A consulta pública com os servidores teve 100% de aprovação e entre os pais ou responsáveis 94%”, explica.
Eliani ressalta que o educandário não será um local em que os alunos deverão fazer provas para entrar, semelhante ao que ocorre em algumas partes do país. “É um programa cívico-militar dentro de uma escola regular, seja da rede pública municipal ou estadual. Em Brusque a contemplada foi a municipal”.
A Secretaria de Educação realiza as tratativas com o MEC, responde pela elaboração e envio de diversos documentos. Uma servidora da pasta foi designada como ponto focal para representar a Educação e fazer a conexão com o MEC.
A secretária enfatiza que a matrícula na escola continuará obedecendo a normativa em que o zoneamento é o que deve ser levado em conta.
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