Estado realiza mutirão de cirurgias de catarata na região de Brusque
Governo injetou mais dinheiro para o custeio de operações até janeiro de 2018
Governo injetou mais dinheiro para o custeio de operações até janeiro de 2018
Pacientes da região de Brusque que estão na fila de espera por cirurgia de catarata deverão ser beneficiados pelo último mutirão lançado pelo governo do estado. A Secretaria de Estado da Saúde já enviou mais recursos para que mais operações sejam realizadas entre novembro de 2017 e janeiro de 2018.
O mutirão funciona por meio das prefeituras. A Secretaria de Saúde de Brusque, por exemplo, recebeu 580 Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) para serem distribuídas entre os hospitais da região.
De acordo com as pastas, essas AIHs foram repassadas ao Hospital Dom Joaquim, Hospital Azambuja e, em menor número, ao Hospital Nossa Senhora Imaculada Conceição, em Nova Trento.
Segundo o secretário Humberto Fornari, a prefeitura faz apenas distribuição do que vem do estado. No entanto, não é o município que chama os pacientes, tampouco faz as operações.
Fornari explica que o Ministério da Saúde paga, via governo estadual, em torno de R$ 600 por procedimento. No mutirão, além deste montante, foram enviados R$ 400 adicionais para a contratação do médico e do anestesista.
“Como a demanda maior veio agora, temos novembro, dezembro e janeiro para fazer as cirurgias. Não depende de Brusque. Como é demanda do estado, pode vir gente do Oeste, por exemplo, para operar aqui”, diz Fornari.
Os pacientes que aguardam por cirurgia de catarata serão chamados pelo estado conforme a sua posição na fila da transparência quando abrirem vagas. Neste sentido, é possível que o próximo da fila seja de fora de Brusque, mas seja operado em Dom Joaquim, por exemplo.
Apesar de não haver compromisso em atender a população da microrregião de Brusque, o secretário de Saúde avalia que o mutirão é uma ação importante para reduzir a fila por cirurgias.
Muitos dos pacientes na espera pelo estado também estão na fila do município. Quando são chamados no estado, eles desocupam a lista municipal, que vai reduzindo aos poucos.
A previsão da Secretaria de Estado da Saúde é que sejam realizados diariamente 180 procedimentos em Santa Catarina até janeiro de 2018. O investimento é de aproximadamente R$ 6 milhões e cerca de 1,5 mil pessoas deverão ser beneficiadas.