Estudantes do Colégio São Luiz se preparam para intercâmbio na Indonésia

Jovens ficarão 40 dias no país asiático, onde viverão intensamente a cultura local e terão a oportunidade de atuar como voluntários

Estudantes do Colégio São Luiz se preparam para intercâmbio na Indonésia

Jovens ficarão 40 dias no país asiático, onde viverão intensamente a cultura local e terão a oportunidade de atuar como voluntários

Os estudantes do Colégio São Luiz, Henrique Cinelli Pedroso, Guinter Comper, Letícia Stumpf de Souza e Amanda Erthal da Cunha já começaram a preparação para o intercâmbio para a Indonésia, na Ásia. A viagem acontecerá no dia 22 de junho.

Os estudantes brusquenses embarcam para o outro lado do mundo acompanhados pela coordenadora do Programa Bilíngue, Mariane Zen, e pelo frater da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, Ricardo Vinter. O grupo ficará no país asiático durante 40 dias, e terá oportunidade de experimentar todo o modo de vida e a cultura local.

Esta é a primeira vez que o Colégio São Luiz realiza o intercâmbio para este país. Em agosto, será a vez de quatro estudantes da Indonésia passarem um tempo em Brusque.

A Congregação dos padres do Sagrado Coração de Jesus tem atividades educacionais e assistenciais na Indonésia e os membros da Congregação de outros países são convidados a interagir com os projetos que lá são realizados.

A coordenadora do Programa Bilíngue, Mariane Zen, explica que apesar de a religião predominante no país ser a muçulmana, há uma pequena parte católica, que conta com a instituição de ensino Sma Yos Sudarso, da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, na cidade de Metro, onde os estudantes de Brusque viverão a experiência.

“Muitos padres dehonianos vão até a Indonésia para formação religiosa ou para trabalhar como voluntários, e todos sempre ficam muito encantados, dizem que é uma experiência muito significativa. Por termos uma instituição dehoniana lá, achamos interessante dar essa oportunidade aos nossos alunos”.

O planejamento do intercâmbio iniciou no ano passado e, agora, a preparação para a experiência começa a ficar mais intensa. “Os pais dos alunos já se encontraram em janeiro, já tivemos uma reunião com o diretor da escola que vai nos receber e agora vamos começar a ter encontros semanais para nos conhecer melhor e aprender sobre a cultura do país e o idioma”.

Também faz parte da preparação, encontros com a psicóloga do colégio, para que os estudantes criem uma estrutura emocional para lidar mais facilmente com a distância da família e com a nova cultura. “Já fizemos esse trabalho na preparação com os alunos que foram para o Mississipi, e é muito bom. Nos ajuda a pensar em todas as possibilidades e a construir uma estrutura psicológica para lidar com a diferença cultural”, pontua Mariane.

Rotina e voluntariado

A coordenadora do Programa Bilíngue explica que antes de iniciar, de fato, o intercâmbio, o grupo passará por uma semana de adaptação na cidade de Yogyakarta, onde fica o convento da Congregação. “Será um momento de aculturação. Vamos ficar lá para nos acostumarmos às pessoas, à cultura e à língua. Ter um aprofundamento mesmo”, detalha.

Depois da adaptação, os intercambistas partem para uma ilha mais ao norte onde está localizada a cidade de Metro e a escola. “Lá eles usam um calendário diferente do nosso, então quando chegarmos, será o início do ano letivo 2024-2025. As aulas começam entre julho e agosto. Os alunos ficarão por alguns dias nas casas das famílias dos quatro estudantes que vêm para Brusque em agosto, para já se conhecerem melhor”, explica.

Quando o ano letivo começar, os intercambistas do São Luiz ficarão no alojamento da escola, junto com os demais alunos que vivem ali e também terão a oportunidade de atuar como voluntários. “Muitas crianças que moram em regiões mais distantes , acabam morando na escola. A nossa função como voluntários será ajudar essas crianças nesse período de desligamento da família e acolhimento na nova rotina, na adaptação”. Mariane destaca ainda o ponto em comum com o Colégio São Luiz. “Será um encontro de culturas, com a parte dehoniana em comum. A nossa identidade em comum é o ‘Coração aberto e solidário’. Será muito enriquecedor”.

A coordenadora do Programa Bilíngue será a responsável pelos intercambistas junto com o frater Ricardo Vinter. Os dois terão a missão de facilitar o andamento das propostas dos anfitriões, ajudar na resolução de problemas, além de serem porta-voz dos alunos na Indonésia e interlocutores com o Colégio São Luiz e as famílias.

“Estou na expectativa para conhecer uma nova cultura, um jeito diferente de ser dehoniano, aprender com o novo e crescer pessoal e espiritualmente. Estou estudando o idioma local, buscando conhecer o que podemos encontrar naquele país e estreitando os laços com os alunos que participarão desta jornada, pois precisamos estar próximos e unidos”, acrescenta o frater.

Expectativas

Da mesma forma, os quatro estudantes estão bastante ansiosos para vivenciar todas as experiências do intercâmbio e, principalmente, ter contato com uma cultura tão diferente. Henrique Cinelli Pedroso, 16 anos, afirma que está se dedicando a conhecer o idioma e a cultura da Indonésia para chegar lá preparado. “A minha expectativa está muito alta. Eu gosto muito do voluntariado, de ver as pessoas felizes, então decidi abraçar essa oportunidade. Estou me preparando e muito ansioso. Também acho que será muito legal levar um pouco da cultura do nosso país para eles”.

Quando soube da oportunidade do intercâmbio para Indonésia, Guinter Comper, 16 anos, inicialmente estranhou o destino, mas logo se animou e decidiu participar. “Eu fui pesquisar sobre o país e decidi que eu precisava ir. Gosto muito de diferentes culturas e ir para o outro lado do mundo será uma experiência incrível”.

Estudante do terceirão, Letícia Stumpf de Souza, 17 anos, também está muito animada com a viagem e curiosa para vivenciar o estilo de vida daquele país. “Tenho muita vontade de viajar o mundo, conhecer novas pessoas e me interessei bastante quando soube do intercâmbio. É uma experiência que poucas pessoas têm e acredito que será muito enriquecedora”.

Amanda Erthal da Cunha, 15 anos, considera esta uma oportunidade única de conhecer uma cultura tão diferente do Brasil. “Também vai ser muito bom para colocar em prática o inglês. Estou com a expectativa bem alta, a preparação começou há um tempo e eu acho que vamos aprender muito nesses 40 dias. Será um crescimento pessoal e também vai contribuir para o meu currículo”.


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