Fabricantes de toalhas de Brusque comemoram dez anos de associativismo

Empresários criaram marca coletiva

Fabricantes de toalhas de Brusque comemoram dez anos de associativismo

Empresários criaram marca coletiva

Desde a Picanol, que lidera a fabricação de máquinas e tecnologias para a indústria têxtil e se localiza no município de Ieper, na Bélgica, até uma fazenda de algodão, erguida no mais remoto interior do Mato Grosso. O mundo já é pequeno para os empreendedores que, há dez anos, fundaram o Núcleo de Fabricantes de Toalhas (NFTex) da Associação Empresarial de Brusque (Acibr). Juntos, eles descobriram que a caminhada pode ser mais longa, assertiva e lucrativa quando a direção é associativista.

“São dezz anos do Núcleo de Toalhas e estamos felizes pela data e pelo trabalho que foi desenvolvido. São muitos os frutos deste projeto”, relata o coordenador do NFTex, Taciano Petermann.

Diversas viagens e presenças em feiras nacionais e internacionais fazem parte desta história, que agora completa uma década. Entre as missões, se destacam a presença na ITMA e HEMITEXTIL, além de visitas frequentes a fornecedores de máquinas e matérias primas.

“O resultado é que estamos mais fortes e nossas empresas mais competitivas. Então, fica a gratidão a ACIBr e o desafio por dar continuidade às ações”, destaca.

Marca coletiva

Estava marcado, ainda para o primeiro semestre de 2020, o lançamento da marca coletiva “Vale das Toalhas”, com o objetivo de criar uma referência nacional para o segmento. O evento precisou ser adiado, mas os trabalhos seguem, sobretudo pela divulgação através das redes sociais. Além de oferecer qualidade e preço competitivo, o grupo se preocupa com as legislações de trabalho e meio-ambiente. “Esperamos que, quando alguém precisar de toalhas no Brasil, se lembre que em Santa Catarina tem o ‘Vale das Toalhas’, pontua Taciano.

Pandemia

Mais do que atrasar os planos de lançamento da marca coletiva, a pandemia provocada pela Covid-19 trouxe também preocupação para as empresas. Logo no início, foram registrados cancelamento de pedidos, devoluções de mercadorias e prorrogações dos recebíveis. E, claro, havia uma insegurança grande quanto à saúde dos colaboradores e familiares.

De acordo com o coordenador do Núcleo, todas as empresas reduziram a produção e buscaram, em conjunto, maneiras de minimizar o desemprego. Mais uma vez, o compartilhamento de informações foi fundamental para atravessar este momento de crise.

“Será uma retomada lenta e gradual dos negócios. O mercado sempre está mudando e parece que a venda por ecommerce vai assumir uma importância cada vez maior. Temos um consumidor mais preocupado e atento aos seus gastos, mas sabemos da qualidade de nossos times e esperamos no último trimestre voltar aos volumes de produção totais de nossas indústria”, projeta Taciano.


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