A falta de comunicação no caso Lazzaretti
Imagine que você é processado por algo que não concorda, seu advogado aceita um acordo sem sua presença ou permissão e, um dia, por meio da imprensa, você descobre que está devendo R$ 110 mil. Foi exatamente o que aconteceu com o Brusque no caso Lazzaretti e, agora, a diretoria corre contra o tempo para […]
Imagine que você é processado por algo que não concorda, seu advogado aceita um acordo sem sua presença ou permissão e, um dia, por meio da imprensa, você descobre que está devendo R$ 110 mil. Foi exatamente o que aconteceu com o Brusque no caso Lazzaretti e, agora, a diretoria corre contra o tempo para reverter uma decisão que, a princípio, já está tomada com aceite de ambas as partes.
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Quem representou o Brusque neste caso afirmou, posteriormente, que aceitou o acordo porque já existia uma perícia e o clube corria o sério risco de pagar não R$ 110, e sim R$ 230 mil. Por mais que a intenção tenha sido boa, o fato é que a diretoria do clube discorda em pagar o que acredita ser uma extorsão e vai até onde conseguir para não abonar Lazzaretti. Uma clara falha na comunicação interna do clube.
Aqui estão dois lados da moeda: o zagueiro diz que se lesionou em um jogo-treino pelo quadricolor, foi mandado embora e por isso merece ser bonificado. A diretoria do Brusque diz que não houve nada de lesão, e sim que o atleta foi dispensado porque durante os treinos foi descoberto que Lazzaretti tem uma perna mais curta que a outra, algo que não havia sido mencionado antes e que tirava as condições do atleta de atuar em alto nível pelo Catarinense 2017.
A história é nebulosa e mais capítulos devem aparecer em breve. Agora, Bruscão deve alinhar o discurso com seu departamento jurídico para que mais casos assim não voltem a acontecer.
Vovô na decisão
Com um trabalho impecável, o Carlos Renaux está na decisão do Campeonato Catarinense de Junior Série C, de maneira invicta até aqui. Curiosamente, o time treinado por Taíco e auxiliado por Moser tem dificuldades para vencer dentro de casa, com resultados mais expressivos fora dos próprios domínios. É hora de lotar o Gigantinho e torcer para os garotos do Vovô deixarem essa taça em Brusque.
Brusque ainda sem presidente
O Brusque ainda não tem presidente eleito em 2018, e o motivo é simples: Danilo Rezini não consegue achar um vice para formar a chapa. Desta forma, o clube vai tocando com Célio Francisco de Camargo, presidente do conselho, como também chefe oficial da executiva. É bom que surja um nome o quanto antes para que essa eleição saia logo, do contrário o quadricolor vai passar a ter dificuldades em uma série de trâmites burocráticos.
Decisões na segundona
Já são conhecidos os quatro finalistas do Catarinense Série B, que pleiteam duas vagas para a elite estadual. Marcílio Dias, Camboriú, Fluminense de Joinville e Metropolitano se enfrentarão nas próximas semanas em semifinais ainda a serem definidas para descobrir quem fará companhia ao Bruscão na Série A em 2019. Certeza é de que o Vale do Itajaí terá, no mínimo, mais uma representação.
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Mudança na reapresentação
O Brusque se reapresentaria nesta segunda-feira, 6, mas a data do retorno do clube aos treinos visando a Copa Santa Catarina foi alterada. Os atletas se reagrupam com o técnico Pingo na próxima segunda-feira, 13. Muitos jogadores ainda virão mais tarde, pois estão emprestados a equipes que ainda têm compromisso.
Empresário de reconhecimento em Brusque, Nelson Zen Filho, o Tato Zen, nos deixou na última quarta-feira, 1º. Além do engajamento em ações sociais em prol da comunidade brusquense, ele também teve um passado dedicado ao esporte. Na foto ele aparece como goleiro da equipe do Paysandú, em foto tirada entre as décadas de 1980 e 1990.