Rosemari Glatz

Reitora da Unifebe

Famílias de Origem Alemã no Estado de Santa Catarina – O livro

Rosemari Glatz

Reitora da Unifebe

Famílias de Origem Alemã no Estado de Santa Catarina – O livro

Rosemari Glatz

Diz-se que ao se publicar um livro corre-se dois riscos: o de deixar um legado para a humanidade e de se tornar imortal. E o que dizer quando o próprio livro faz com que não só o autor, mas todos os que tem o nome escrito no livro, também se tornem imortais? Isso é possível quando se escreve um livro de genealogia recheado de histórias reais. Histórias particulares, únicas, nas quais as pessoas que constam da árvore genealógica foram as próprias protagonistas. E isso se tornou realidade com a publicação do livro “Famílias de Origem Alemã no Estado de Santa Catarina, que será lançado neste sábado em Brusque.


O princípio e o resultado
Quando, em 04.03.2016, divulguei pela primeira vez a proposta do livro “Famílias de Origem Alemã no Estado de Santa Catarina” nesta coluna, citei Henry Ford dizendo que “reunir-se é um começo, permanecer juntos é um progresso e trabalhar juntos é sucesso”.

Passados pouco mais de um ano, sob a organização e condução da “GenealogiaRS – Pesquisas Teuto-Brasileiras”, o sonho se tornou realidade. Com financiamento coletivo (cooperativado), 28 autores escreveram a história e a genealogia de 35 famílias de origem alemã que imigraram para o estado de Santa Catarina a partir do início do século XIX. Trabalhamos juntos, de forma coordenada, e o resultado é sucesso.


Os sobrenomes que estão no livro
Ao se divulgar o livro, muitos são os que perguntam se os sobrenomes “X” ou “Y” estão contidos no livro. Afinal, geralmente gostamos de conhecer um pouco mais sobre a nossa própria história, sobre o passado da nossa família. Mas, em que pese a proposta inicial ter sido contemplar 100 famílias, a adesão não foi a contento, e apenas 28 autores aderiram ao projeto, o que possibilitou que 35 famílias estivessem contidas no volume I do livro. São elas: Anderson; Berenhauser; Breithaupt; Brenneisen; Brückheimer; Brüning; Dürrschnabel; Emmendoerfer; Gesser; Glatz; Heinig; Hoffmann; Horstmeyer; Imhof; Klein; Klock; Koser; Melcher; Menslin; Mittelmann; Müller (Gottlieb); Müller (Wilhelm); Palm; Probst; Richlin; Rössler; Sander; Schramm; Schroeder; Schubert; Sebold; Steiner; Utpadel; Welter e Woehl.
Dentro da proposta do projeto, cada autor era responsável por escrever a história e fornecer os dados genealógicos da família que se dispôs a publicar. Ou seja, de forma geral, os sobrenomes geralmente tem algum vínculo com o autor.


História da imigração escrita em português e alemão
Além das histórias reais e da árvore genealógica de cada uma das famílias, o livro apresenta uma síntese da imigração alemã, fruto de uma decisão política tomada após 1822 quando o Governo tratou de direcionar os imigrantes para o Sul do Brasil, onde havia extenso vazio demográfico, o número de escravos era pequeno e o clima era favorável aos europeus.

Aborda a imigração a partir da fundação da primeira colônia em São Pedro de Alcântara em 1828 até o ano de 1913, quando foi constituído o núcleo colonial Senador Esteves (atual Boiteuxburgo – Major Gercino), última colônia alemã criada em Santa Catarina. Como diferencial, a parte comum dessa obra foi publicada em português e alemão.


Convite para o lançamento
Para todos os que apreciam o tema imigração e história regional, fica o convite para o lançamento do livro “Famílias de Origem Alemã no Estado de Santa Catarina”. A entrada é franca e haverá sessão de autógrafos. Às 14h30, o coral de sinos “Das Lebenslied Glockenchor” de Guabiruba fará uma apresentação artística. Onde: Casa de Brusque. Quando: sábado, dia 20.05, a partir das 14h até 17h.

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